Portas Abertas • 19 out 2020
Além de ataques a igrejas, foram registrados diversos saques a supermercados e barricadas
A Igreja da Assunção, em Santiago, capital do Chile, foi incendiada no dia 18 de outubro, após ser atacada por encapuzados durante uma grande manifestação que celebra o primeiro aniversário dos protestos sociais no Chile. Os protestos, que aconteceram em 18 de outubro de 2019, criticaram o modelo econômico do país e a desigualdade social.
Enquanto a igreja estava sendo tomada pelas chamas e a estrutura era destruída, muitos manifestantes comemoraram o ataque. “Deixa cair, deixa cair”, gritavam alguns encapuzados, festejando a queda. Quando a igreja pegou fogo, bombeiros e equipes de resgate fizeram uma cerca para evitar que as pessoas se machucassem.
A Capela dos Carabineiros São Francisco de Borja também foi saqueada e queimada na região, mas os bombeiros conseguiram conter as chamas antes que elas causassem maiores danos. Em diferentes regiões da capital foram registrados diversos saques a supermercados e barricadas no começo da noite do último domingo.
O ministro do Interior e Segurança, Víctor Pérez, afirmou que “queimar igrejas é uma expressão de brutalidade” e destacou que durante todo o dia a polícia protegeu as estações de metrô, ônibus e outros alvos dos violentos ataques. Além disso, ele salientou que “grupos minoritários” foram os responsáveis pelos atos de violência.
Milhares de pessoas que foram às ruas desafiaram as medidas vigentes pela pandemia, que impedem encontros de mais de 50 pessoas em espaços públicos. A manifestação ocorreu dias antes do plebiscito acertado por todas as forças políticas do país para tentar dar uma saída institucional ao conflito.
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