Portas Abertas • 15 set 2022
Khalis e a família têm a missão de reconstruir o Iraque
Durante uma guerra, o instinto de sobrevivência é o que ajuda civis a lutarem para se manterem vivos. Porém, toda a infraestrutura é destruída como escolas, hospitais, lojas e fábricas. Nesse cenário, não há como ter alimentação, trabalho, estudos e cuidado médico adequados. A única possibilidade é viver um dia de cada vez, confiando na provisão de Deus. Khalis experimentou isso quando o Estado Islâmico tomou o poder no Iraque.
Em 2014, Khalis e sua família fugiram de Bashiqa. Na época, ele acreditava que nunca mais voltaria a sua terra natal. Ele tinha a missão de encontrar um lugar seguro para todos, onde pudesse ter uma vida normal.
Com a saída dos extremistas do território, Khalis voltou para Bashiqa e foi um dos 279 beneficiados pelo projeto de microcrédito. Hoje, o cristão tem uma fábrica que faz janelas e armários de cozinha e consegue garantir alimentação, moradia e educação para a família.
Além disso, ele trabalha para passar seu conhecimento para os filhos. As crianças estão na escola primária, mas convivem com o pai no ambiente de trabalho. “A situação aqui é difícil, há poucos empregos para os jovens. Mas meus filhos podem assumir meus negócios quando crescerem”.
Khalis é grato a Deus e aos irmãos na fé que contribuíram para a campanha Esperança para o Oriente Médio. Por isso revela: “Estamos em uma situação difícil: ore para que permaneçamos seguros e saudáveis”.
Há sete anos, a esperança chegou ao Oriente Médio, graças aos parceiros da Portas Abertas espalhados pelo mundo. Entretanto, é necessário que ela seja duradoura. Faça parte da campanha “Um milhão de orações de esperança” e baixe o guia de intercessão pelos cristãos iraquianos e sírios.
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