Portas Abertas • 27 jul 2021
Os sequestradores dos estudantes visam o pagamento pelo resgate (foto representativa)
No domingo, dia 25 de julho, os sequestradores que invadiram um internato no Norte da Nigéria libertaram 28 crianças sequestradas. Outras 81 permanecem em cativeiro, de acordo com um pastor envolvido nas negociações. O ataque à Escola Batista Bethel, no estado de Kaduna, foi o décimo sequestro escolar em massa desde dezembro no Noroeste do país que as autoridades atribuíram a gangues criminosas que buscam pagamentos de resgate.
Um primeiro grupo de 28 crianças foi liberado dois dias após o ataque. Em entrevista à agência Reuters, os pais dos capturados disseram que a escola era frequentada por 180 alunos. "Vinte e oito estudantes foram libertados esta manhã. Um grande número de estudantes até agora escapou, mas 81 ainda continuam em cativeiro", disse o líder cristão Ite Joseph Hayab.
As autoridades nigerianas atribuíram os sequestros a bandidos armados que buscam pagamentos de resgate. Radika Bivan, uma mãe de uma das alunas, confirmou que 28 deles foram soltos, mas a filha dela não estava entre os libertos. Por consequência do sequestro, as autoridades de Kaduna ordenaram o fechamento da escola e de outras 12 na área, não há previsão de abertura dos colégios.
As escolas tornaram-se alvos de grupos armados, eles sequestram em massa com objetivo de arrecadar dinheiro do resgate. O primeiro grupo a usar esse tipo de ação na Nigéria foi o Boko Haram, porém, a prática foi adotada por outras facções criminosas na África Ocidental.
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