Mais de 1.300 mortes em enchentes no Paquistão

O país já enfrentava crises político-econômicas e tornou-se um caos com as inundações

Portas Abertas • 16 set 2022


Cristãos sempre foram negligenciados no Paquistão e agora a situação deles piorou (foto representativa)

Cristãos sempre foram negligenciados no Paquistão e agora a situação deles piorou (foto representativa)

“É difícil quantificar o impacto da calamidade que estamos vivendo”, disse Shamel*, membro da equipe de resgate nas inundações do Paquistão. As enchentes aconteceram pela combinação do derretimento das geleiras, chuvas volumosas e transbordamento de reservatórios de água, gerando uma catástrofe no Oeste do país.


As autoridades relataram que um terço do país está alagado. “Lagos e o Mar Arábico fundiram-se. Mesmo depois de muitas semanas, a água continua subindo. Casas e estradas são levadas, aumentando o número de desabrigados diariamente. É aterrorizante pensar em quantos corpos foram levados pelas enxurradas”, afirmou outro voluntário.


Oficialmente, mais de 1.300 mortes foram confirmadas e 33 mil pessoas foram deslocadas da região. O ministro da Economia estima que os danos ultrapassam 10 bilhões de dólares. O Paquistão já enfrentava problemas como crise econômica, violência e instabilidade política. As enchentes recentes levaram o país ao completo caos e aumentaram as incertezas.


Cristãos afetados


No Paquistão, cristãos são frequentemente negligenciados e perseguidos. Parceiros da Alive disseram que os cristãos que já estavam com dificuldades, agora estão ainda mais carentes de oração e apoio.


“Estima-se que as águas retrocederão em três meses. As escolas, clínicas e comércio local ficarão interditados nesse período. A água está suja, os peixes adoeceram e as lavouras estão destruídas. Mesmo o pouco que restou está em risco, pois homens têm vindo em barcos para roubar alimentos e levar nossas meninas. Sabemos quem eles são, mas não podemos denunciá-los por sermos cristãos. Uma palavra pode nos levar à morte”, afirmou Gimy*, uma cristã que trabalha na agricultura. Ela faz parte dos cristãos tribais que vivem próximo às áreas atingidas.


“Obrigada por estar aqui. Quando vi seu carro, achei que era uma alucinação. Você veio nos ver! Obrigada por se preocupar, por nos ouvir e ajudar. Obrigada”, disse Gimy ao parceiro local que a visitou. (Essa notícia continua).

*Nomes alterados por segurança.


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