Portas Abertas • 31 ago 2018
Pastor Raymond Koh foi sequestrado há mais de uma ano e meio e continua desaparecido
A Malásia é vista pelos países ocidentais como uma das nações muçulmanas mais moderadas, que deve ser vista como uma aliada a ser cultivada e mantida na batalha contra o islamismo militante. Mas no próspero país de mais de 31 milhões de pessoas, uma nação diversificada com muçulmanos malaios, chineses, indianos, pessoas da Europa e de muitas fés, o governo está perdendo a fachada de moderado e aparecendo como cúmplice ao apoiar restrições islâmicas extremistas que têm como alvo as fés minoritárias do país, inclusive a cristã.
Sequestros de líderes cristãos, desaparecimentos e conversões forçadas raramente estão fora das manchetes. A falta de policiamento e urgência do governo em investigar esses incidentes adiciona uma escuridão que impregna as comunidades de fé não-islâmica. Isso se agravou após os ataques a igrejas malaias em fevereiro.
Apesar da situação real, o governo malaio participa da Semana da Harmonia Inter-religiosa, da ONU, uma iniciativa que pede para líderes islâmicos e cristãos se engajarem no diálogo baseado em dois princípios considerados comuns – o amor a Deus e ao próximo. Os dois mandamentos estão no centro das três religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo e islamismo - e dão um ponto teológico em comum para a paz e a boa vontade.
No dia em que se celebra 61 anos da Independência da Malásia, os cristãos ainda não podem comemorar sua liberdade religiosa. Uma demonstração disso é o caso do pastor Raymond Koh, sequestrado há mais de um ano e meio e que continua desaparecido. Ajude a interferir nessa situação. Assine a petição que será enviada ao embaixador da Malásia no Brasil, para pressionar o governo malaio a tomar atitudes para encontrar o pastor.
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