Portas Abertas • 24 dez 2015
Hadija conheceu a igreja com apenas cinco anos de idade, mas perdeu a mãe aos sete e foi impedida pelo pai de continuar frequentando os cultos. Mas ela arrumou uma forma de continuar seus encontros com Deus, aos domingos, até o pai descobrir. Quando ele soube, passou a bater na menina e também a negar comida para ela. Os irmãos da igreja perceberam que havia algo errado, então se reuniram para ajudá-la.
Mellina, uma mulher cristã de 33 anos, passou a rodear a casa de Hadija e testemunhou seu sofrimento. ""Eu fiquei intrigada com a aparência dela, sempre estava machucada. Partiu meu coração o dia em que ouvi seu pai a espancando e o quanto ela chorava. Os gritos dela não saíam da minha cabeça, então eu entrei na casa, agarrei a menina e saímos correndo dali. O pai dela estava bêbado e nos ameaçou com uma faca, dizendo que ia incendiar a igreja. Eu fiquei muito assustada, mas eu fui até a polícia e o denunciei"", conta a cristã.
Por precaução, a mulher escondeu a menina por alguns dias. ""O pai dela nos encontrou, e eu pensei que ele iria nos matar, mas em vez disso ele apenas declarou que ela estava morta para ele, e que não era mais sua filha, cuspindo no chão para confirmar sua maldição. A polícia tomou as medidas legais e agora eu vou adotá-la"", diz Mellina. O pai de Hadija é alcoólatra, teve sérios problemas de saúde e agora está acamado. Alguns meses se passaram, e as duas foram visitá-lo. Ele foi perdoado, seu ódio passou e ele pediu para Mellina cuidar bem da filha. ""Agora eu só quero que meu pai pare de beber e abra o coração para conhecer o amor de Jesus"", conclui a garota.
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