“Mantenha a cruz, retire os Democratas”, dizem os manifestantes

Portas Abertas • 14 jun 2004


Mais de mil cidadãos descontentes foram à reunião do Conselho Municipal de Los Angeles na terça feira, 08 de junho, mas apesar de seus esforços, os supervisores municipais se recusaram a reverter sua decisão de retirar uma pequena cruz do selo oficial do município.

A União de Liberdade Civil Americana (ACLU) ameaçou processar o município se eles não removessem a cruz Cristã, que simboliza a história missionária da Califórnia. Na terça, enquanto os manifestantes empunhavam cartazes, o Corpo de Supervisores votou por manter sua decisão anterior de que a cruz deveria ser retirada.

A imprensa noticiou que na reunião só havia lugares em pé, retratando a presença do maior grupo de manifestantes a comparecer em uma reunião nos últimos anos.

Os cristãos não eram os únicos a levar cartazes. De acordo com o jornal "Los Angeles Daily News", podia-se ler em alguns cartazes "Judeus pelo Selo Municipal de L.A. (Los Angeles)", "Budistas pelo Selo", e "Parem com os nazistas da ACLU".

"Se as pessoas querem manter a cruz, eles tem que retirar os Democratas", declarou a Campanha pelas Famílias da Califórnia (CFC), um grupo conservador que mobilizou apoio para manter a cruz no selo municipal.

A CFC observou que as três pessoas que votaram pela remoção da cruz eram Democratas. As duas que votaram por manter a cruz eram Republicanas. Em duas horas e meia de declarações públicas, aparentemente todos os oradores eram favoráveis a manter a cruz, declarou a CFC.

"Aqueles que não respeitam a Constituição estão fazendo tudo que podem para remover os valores Cristãos da sociedade", declarou Randy Thomasson, diretor executivo da CFC. "Quando nossos fundadores escreveram, O Congresso não deve fazer leis baseadas em padrões religiosos, eles não queriam dizer para arrancar as cruzes das propriedades públicas".

Thomasson argumentou que a Primeira Emenda proíbe o Congresso de criar uma denominação oficial para o Estado, como a Igreja da Inglaterra na Grã Bretanha.

"Enquanto o artigo da lei foi estritamente escrito para proibir uma Igreja dos Estados Unidos oficial, o livre exercício do artigo -"ou proibindo o livre exercício disso"- significa a garantia da livre expressão religiosa em qualquer outra situação", declarou Thomasson.

"Esta liberdade inclui o direito dos governos federal, estadual e local de respeitar e promover símbolos Cristãos como a cruz, ou outros valores religiosos pelos quais o povo tenha apreço. Este é modo de agir da América".

Thomasson chamou a votação de terça feira de uma demonstração de "arrogância anti cristã" em Los Angeles. "Considerando que os Democratas são os únicos a atacar a cruz, é obvio que, se as pessoas quiserem manter a cruz, elas têm que retirar os Democratas", ele declarou.

A ULCA (União de Liberdade Civil Americana) apresenta a declaração "requer a separação entre Estado e Igreja", e se opõe ao uso de qualquer símbolo ou discurso religioso em propriedade pública.
 
Leia no original no Crosswalk

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