Casal de missionários enfrenta discriminação

Em grande parte do mundo árabe, deixar de ser muçulmano para ter outra religião, causa vários problemas e riscos. Esse é o caso de um casal de missionários da Instituição Missionária "Christian Aid".

Há três anos Abu, de criação cristã, estava comprometido com Rania, uma cristã de origem  muçulmana.

Entretanto em seus respectivos países é ilegal que pessoas de origens religiosas diferentes se casem.  O casal foi obrigado a casar-se no Líbano, onde não há restrições para casamentos.
Contudo em seus países de origem, negam-se a reconhecer o casamento, ainda que tenha sido feito em outro país. Para ser reconhecido como legal o casal terá que registrá-lo junto ao governo como "Casamento inter-religioso". Porém, o casal receia em fazê-lo, pois isso implicaria em maiores perseguições e perigos.

Rania está na lista  negra de seu país de origem e cada vez que quer visitar seus familiares, ou iniciar um trabalho missionário, é vitima de hostilidade e sofre muitos imprevistos perigosos.
Umas das maiores preocupações do casal é que em sua atual situação, legalmente não podem ter filhos. Sem a problemática certidão de casamento oficial, os filhos do casal seriam considerados ilegítimos, e lhes seria negado a certidão de nascimento. Além disso oficialmente seus filhos seriam designados como muçulmanos.

Apesar dessas condições, Abu e Rania não têm pedido asilo religioso na Europa ou no Estados Unidos. Dizem: "Sabemos que a vontade do Senhor é que compartilhamos a vida de Jesus Cristo entre as áreas mais necessitadas do mundo".

No atual trabalho que realizam entre estudantes muçulmanos os frutos são visíveis.
Se obtiverem asilo em outro país não lhes será permitido voltar a realizar trabalhos missionários.
Esse casal é o exemplo dos cristãos que vivem em paises árabes, e que têm sacrificado tudo para servir a Jesus Cristo. Por favor, orem para que cristãos como eles e outros em situações diversas possam continuar a realizar a obra do Senhor e continuar firmes em sua fé.