Cristão é preso por profanar livro sagrado do islamismo

Portas Abertas • 8 jul 2005


A polícia prendeu um homem cristão no noroeste do Paquistão depois de queixas de que ele rasgara páginas do Alcorão e as incendiara, um oficial disse na quarta-feira.

Grupos cristãos e de direitos humanos exigiram que a lei de blasfêmia do Paquistão seja revogada, com a alegação de que os cristãos têm sido perseguidos sob essas leis.

A polícia deteve Yousaf Masih, 35 anos, na terça-feira passada na cidade de Nowshera, depois de seus vizinhos terem dito que ele estava queimando o Alcorão em uma rua próxima de sua casa, disse Wajid Ali, um policial, acrescentando que as páginas queimadas do Alcorão foram encontradas perto dali.

Cerca de 300 muçulmanos tomaram as ruas da vizinhança de Yousaf depois de sua prisão, exigindo uma punição rápida, disse Wajid.

Algumas pessoas na multidão atiraram pedra em um templo hindu próximo dali, achando erroneamente que Yousaf era um hindu, mas a polícia controlou a violência e prendeu cinco pessoas por amotinação.

Insultar o islamismo, seu profeta Maomé ou o Alcorão pode ser punido com morte sob as leis de blasfêmia do Paquistão.

Cristãos e hindus são comunidades minoritárias no Paquistão, uma nação profundamente muçulmana com mais de 150 milhões de pessoas.

Texto enviado por Daila Fanny

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