Parlamento europeu quer fim da repressão na China

Portas Abertas • 17 set 2005


Uma proposta apresentada pelo vice-presidente da Assembléia Legislativa do Parlamento Europeu, Mario Mauro e pelo membro José Ribeiro y Castro, pedindo ao governo chinês para encerrar a discriminação e a repressão religiosa em seu país, foi adotada pelo Parlamento Europeu, relata o International Christian Concern (ICC - Interesse Cristão Internacional).

A proposta dá voz a uma preocupação particular sobre a "perseguição de longo prazo" aos membros da Igreja Católica na República Democrática da China que, com a repressão de religião do estado, tem sido "forçada a se tornar clandestina".

O Parlamento Europeu, durante uma sessão plenária, pediu à Comissão, ao Conselho e aos Membros do Estado para pressionarem o governo chinês na questão da perseguição dos cristãos chineses.

O Parlamento Europeu também pediu a esses membros da União Europeía para obter informação do governo chinês, detalhando o desaparecimento ou prisão, de acordo com uma lista publicada pelo AsiaNews.

"A proposta chegou à assembléia tarde no que se refere à prisão desses homens por causa da obstinada oposição desses grupos parlamentares, mais sensíveis a acordos de negócios que aos direitos humanos", disse Mario Mauro.

O sr. Mario também aconselhou um ultimato para a China em relação à perseguição religiosa: "Não podemos continuar a aceitar que bispos, padres e grupos religiosos, que pedem pela liberdade religiosa, sejam acusados de ser terroristas, contra-revolucionários, inimigos da China e enviados à prisão e perseguidos".

A proposta, que também pediu a Beijing para assegurar que ela "respeite os padrões internacionais de direitos humanos bem como os direitos religiosos", recebeu um profuso apoio de cada partido no Parlamento Europeu.

O apelo também foi feito à Comissão e ao Conselho para exigir "a liberdade incondicional de todos os católicos chineses encarcerados por causa de suas convicções religiosas e o fim imediato de todos os tipos de violência dirigidos a eles".

A proposta coincide com um impasse entre o Vaticano e os oficiais chineses, que rejeitaram um convite do Papa para quatro bispos católicos participarem de uma conferência em Roma.

Os oficiais chineses negaram a permissão para os clérigos participarem, sob o pretexto de que a decisão do Vaticano "mostra desrespeito", disse a agência de notícias Xinhua.

A recusa é um golpe aos esforços do Papa de melhorar seus laços oficiais com a China, que ordenou os chineses católicos a cortarem relações com o Vaticano em 1951.

Texto enviado por Daila Fanny

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