Portas Abertas • 4 mai 2006
O Vaticano denunciou na quinta-feira as ordenações não-autorizadas realizadas pela Igreja Católica aprovada pelo Estado da China, chamando-as de desprezíveis atos de coerção.
O Vaticano também declarou que, sob a lei da Igreja, automaticamente excomungou os dois bispos e os responsáveis pela ordenação ocorrida na semana passada sem o seu consentimento.
A forte reação do Vaticano acabou com as esperanças do restabelecimento de laços que foram rompidos depois do domínio comunista na China em 1949.
A declaração do Vaticano dizia que as ordenações, feitas no domingo e na quarta-feira, eram uma grave violação da liberdade religiosa e que o papa Bento 16 estava profundamente entristecido por causa da notícia.
De acordo com a declaração, o Vaticano recebeu informações indicando que "bispos e padres têm sido submetidos - por instituições não relacionadas à Igreja - a fortes pressões e ameaças para que eles participem das ordenações que, por não serem aprovadas pelo Vaticano, são ilegítimas e vão contra a sua consciência".
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