Portas Abertas • 4 set 2007
No último dia 14 de agosto, a família do líder batista Vyacheslav Kalataevsky viajou 1.200 quilômetros da cidade portuária de Turkmebashi até o campo de Seydi, no deserto.
Essa seria a primeira vez que todos se encontrariam desde que ele recebeu a sentença de três anos de prisão.
Por isso, com muito esforço, a esposa dele, Valentina, e seus sete filhos juntaram tudo o que podiam e foram até a prisão.
Uma das filhas dele, Nastya, estava a celebrando 18º aniversário e eles levaram um bolo para comemorar. O objetivo era passar o dia ao lado do pai.
"Chegando lá eles nos deram só uma hora e no fim só permitiram que ficássemos por 40 minutos", disse a esposa ao "Forum 18".
"Claro que todos nós choramos e ficamos tristes", disse ela. O genro do líder batista não pode sequer participar do encontro.
A família diz que a viagem não era barata e que levou um dia e meio para viajar pelo país até o acampamento.
Além disso, as autoridades só permitem a visitação dos familiares a cada 56 dias.
O caso
Inicialmente Vyacheslav Kalataevsky foi levado para uma penitenciária agrícola.
Dias depois, porém, ele foi transferido em segredo para o campo de trabalhos forçados em Seydi, a 1.200 quilômetros de distância de onde vive a família, em pleno deserto.
A casa onde sua família morava, na cidade portuária de Turkmebashi, foi demolida e agora algumas pessoas tentam retirar a esposa de Vyacheslav e seus cinco filhos do local onde vivem. Ore por eles.
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