Proteste em favor dos norte-coreanos

Portas Abertas • 27 nov 2007


Existem claras indicações de que a China deseja repatriar a maioria dos refugiados norte-coreanos que estão em seu território neste final de ano. Isso porque em 2008 o país será sede dos Jogos Olímpicos e não deseja chamar a atenção internacional.

Apesar de ter firmado um compromisso com a Convenção de Refugiados da ONU de 1951 – onde deveria dar abrigo aos refugiados – a China os têm enviado de volta à Coréia do Norte. Se forem repatriadas, estas pessoas correm o risco de serem mortas ou condenadas à prisão em campos de trabalhos forçados.

Manifestações e vigílias de oração promovidas pela Coligação de Liberdade da Coréia do Norte serão realizadas nas representações diplomáticas da China em países como Austrália, Canadá, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Japão, Noruega, Polônia, Coréia do Sul e Reino Unido.

No Brasil, o protesto começa às 9h30 deste sábado (dia 1º de dezembro) e termina ao meio-dia nas representações diplomáticas chinesas em São Paulo e no Rio de Janeiro (confira os endereços abaixo e participe).

Fome e perseguição

A população da Coréia do Norte sofre com a fome, não tem condições adequadas de saneamento e está sujeita à opressão de um regime totalitário há mais de 50 anos - onde se negam os direitos humanos fundamentais e o governo tem como meta erradicar qualquer traço de cristianismo no país. Por isso, muitos tentam cruzar a fronteira com a China (leia mais).

Estima-se que exista um milhão de norte-coreanos presos no país. “Muitos campos são tão grandes que não chegam a ser reconhecidos como campos de trabalhos forçados em fotos de satélite, mas sim como vilarejos”, conta Simon, um colaborador da Portas Abertas.

Os norte-coreanos que conseguiram cruzar a fronteira com a China – por uma questão de sobrevivência – enfrentaram armadilhas, cercas de arame farpado e ameaças de fuzilamento. No entanto, se forem repatriados, correm o risco de serem mortos ou condenados à prisão. Ore por estas vidas e participe do protesto.

“Na Coréia do Norte é estritamente proibido ser cristão, qualquer portador de uma Bíblia é mandado a um campo com a família inteira. Refugiados detidos na China podem ser sentenciados a alguns anos em um campo. Mas, se as autoridades descobrem que o refugiado teve contato com cristãos, as penas se tornam muito mais duras, e a pessoa pode ser torturada ou executada”, conta Simon.

A adoração religiosa é permitida, contanto que seja dirigida ao culto ao ditador Kim Jong-Il e o pai dele, Kim Il-Sung (veja campanha de oração).

Não esqueça, o protesto no Brasil começa às 9h30 deste sábado e termina ao meio-dia nas representações diplomáticas chinesas de duas cidades:

Rio de Janeiro
Consulado Geral da República Popular da China
Fax (0--21) 2551-5736
E-mail: chinaconsul_rj_br@mfa.gov.cn

Rua Muniz Barreto, 715, Botafogo,
Rio de Janeiro - RJ

São Paulo
Consulado Geral da República Popular da China
Fax (0--11) 3062-4396
E-mail: consuladodachina@terra.com.br

Rua Estados Unidos, 1071, Jardim América,
São Paulo - SP

As pessoas que moram em outras cidades podem participar enviando um fax ou e-mail para:

Brasília - Embaixada da República Popular da China
Fax: (0--61) 346-3299
E-mail: chinaemb_br@mfa.gov.cn

Por favor, para que possamos quantificar o número de protestos, envie uma cópia da sua manifestação escrita para o email: mobilizacaocoreiadonorte@gmail.com

A Coligação de Liberdade da Coréia do Norte reúne organizações não governamentais, de direitos humanos e religiosas americanas e coreanas, cujo principal objetivo é levar liberdade ao povo da Coréia do Norte e assegurar que os direitos humanos e a política mundial com relação à Coréia do Norte recebam atenção prioritária. Para conhecer o site (em inglês) da coligação, clique: http://www.nkfreedom.org 

Saiba mais sobre a situação deste país lendo o livro “Fuga da Coréia do Norte”, de Paul Estabrooks, que acaba de ser lançado pela Portas Abertas.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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