No sábado, 19 de setembro, 18 muçulmanos que haviam sido presos no início da violência em Gojra foram liberados da prisão de seu distrito.
Gojra, uma pequena cidade da província de Punjab, Paquistão, virou o centro das atenções internacionais quando um grupo incendiou mais de 50 casas, o que resultou na morte de muitos cristãos. Centenas deixaram suas casas, temendo mais ataques de extremistas.
Os criminosos foram declarados inocentes por um comitê de muçulmanos e cristãos formado para promover a reconciliação entre os dois grupos, afirma a reportagem no jornal Dawn. O comitê recomendou que polícia apagasse os nomes dessas 18 pessoas do boletim de ocorrência.
Em resposta a libertação dos muçulmanos, Joseph Francis, diretor do Centro de Assistência jurídica (CLAAS em inglês), alegou que o chefe do Superior Tribunal de Justiça de Lahore é “anticristão, preconceituoso e fanático”.
Joseph Francis afirmou que o chefe do tribunal concedeu liberdade para os homens muçulmanos sem avisar os advogados da igreja, pois assim eles não poderiam comparecer ao tribunal.
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