Portas Abertas • 31 mai 2010
O Quirguistão está à beira de uma guerra civil. Registros antes secretos, se tornaram públicos essa semana na internet, sobre antigos líderes fazendo planos para desestabilizar o país através de atos de terrorismo.
Maxim Bakiev, filho do antigo presidente, estava entre os envolvidos nos planos. Em uma conversa em que aconselhava um parente sobre como eles poderiam reassumir o poder à força, disse: “Nós só precisamos de 500 pessoas para armar uma confusão e tomar o poder. Eles podem protestar e requerer a autoridade”.
Como resultado dessas gravações, assim como da circulação de outros rumores, todo o país estava aguardando um ato de terrorismo no dia 17 de maio, após 40 dias de lamento e luto pelos mortos na revolução.
Alguns dias antes de 17 de maio, um oficial das forças de segurança disse: “Se nenhuma atitude for tomada, há 100% de chances de haver uma guerra civil”. Para impedir que algo acontecesse naquele dia, o novo governo prendeu muitos dos que estavam planejando os ataques contra os cidadãos.
Felizmente, o dia 17 de maio foi pacífico. Apesar das diversas prisões, as tensões continuaram. Dias depois, duas pessoas foram mortas e 62 ficaram feridas no conflito com o Sul.
Apesar dos problemas de segurança, econômicos e políticos, parece que estão sendo tomadas decisões para conter a violência e conter a guerra civil. Continue a orar pela situação no país, para que o Senhor dê sabedoria para os que estão em posições de liderança.
Ore também pelo novo governo que está sendo formado. Sabe-se que agora existem alguns cristãos em postos de influência – algo memorável em um país 80% muçulmano.
O efeito na Igreja
A presente situação tem um efeito sobre as igrejas no Quirguistão. Desde a revolução, cristãos na capital Bishkek têm se reunido para orar todos os dias às 7h30. É maravilhoso ver como essas pessoas têm derramado seus corações diante do Senhor por seu país, seus líderes, por um reavivamento e por unidade no Corpo e entre as igrejas.
Muitas pessoas estão tentando deixar o país por medo, mas a maior parte dos cristãos veem esse tempo como uma oportunidade de ministrar para as pessoas.
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