Portas Abertas • 14 abr 2011
Incidentes recentes de violência anticristã e perseguição sugerem que os cristãos vulneráveis estão enfrentando um aumento de ataques em todo o mundo.
Por exemplo, no Afeganistão, o Talibã executou um cristão, Abdul Latif, na Província de Herat. Um vídeo enviado para a organização Barnabas Fund mostra um dos assassinos gritando “Allahu Akbar” (Alá é grande) durante o crime.
A vida dos cristãos vale muito pouco em áreas controladas pelo Talibã. No entanto, os cristãos também correm perigo por causa do governo afegão, pois ele está tentando provar seu comprometimento com o islamismo. No ano passado, muitas pessoas foram presas, e algumas continuam na prisão, correndo o risco de serem executados por apostasia.
Na Nigéria, em um dos últimos incidentes, um grupo atacou três vilarejos cristãos na área de Bogoro, Estado de Bauchi. Duas pessoas foram mortas e diversas casas foram incendiadas.
No Egito, uma mãe cristã, Heba Adel, desapareceu no dia 6 de abril após levar seu filho para a escola. Ela nunca voltou para casa, e seu telefone celular está desligado. O marido de Heba, Fadi, acredita que sua esposa foi sequestrada, e seu desaparecimento foi reportado para a polícia, mas eles estão relutantes em investigar.
Esses incidentes que são alguns exemplos entre muitos, que ameaçam a segurança das minorias cristãs. Enquanto grupos muçulmanos lutam por uma posição no Egito, guerras civis despontam na Líbia, e instabilidades surgem em diversos lugares do mundo muçulmano, os cristãos são abandonados sem proteção alguma contra os ataques da maioria. No Egito, alguns cristãos foram mortos pelo próprio exército, que deveria defendê-los.
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