Portas Abertas • 13 dez 2021
Regiões da Nigéria são palco de ataques de gangues criminosas (Foto representativa)
Na última segunda-feira, 6 de dezembro, um incêndio provocado por homens que atiraram em um ônibus matou 23 pessoas. Outras seis pessoas ficaram feridas antes do incêndio. O ônibus levava os viajantes a um mercado em Sokoto, estado no Noroeste da Nigéria.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas presume-se que o grupo seja formado por jovens fulanis (os fulanis são uma etnia que vive como nômade e se espalham por 15 países, mas há um grupo extremista entre eles), acompanhados por outros criminosos. Os investigadores acreditam que o caso também tenha uma relação informal com o Boko Haram.
O motivo para o ataque ainda não está claro, e parceiros da Portas Abertas estão conversando com as equipes de campo para receberem mais informações. Não se sabe se existe um vínculo desse ataque com a perseguição, mas é um indício da difícil realidade que os nigerianos no Norte do país precisam enfrentar diariamente.
O Noroeste e o Centro da Nigéria são palco de ataques de gangues criminosas, enquanto o Norte do país está em apuros. Ninguém se sente seguro nesse ambiente onde a vida humana não é mais valorizada. Os cristãos nigerianos se sentem em grande perigo e vivem como uma minoria indesejada nessas áreas afetadas do país. A Nigéria ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021e é o país com o maior número de morte de cristãos.
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