Portas Abertas • 4 nov 2021
Os cristãos sudaneses precisam de paz para voltar a trabalhar e lutar por liberdade religiosa
A Portas Abertas noticiou a prisão de vários membros do governo de transição do Sudão, entre eles estavam o primeiro-ministro civil Abdallah Hamdok, o ministro da Indústria Ibrahim al-Sheikh, o ministro da Informação Hamza Baloul, Mohammed al-Fiky Suliman, membro do Conselho Soberano, e Faisal Mohammed Saleh, assessor de mídia de Hamdok.
Em primeiro de novembro, o líder do extinto Partido do Congresso Nacional, Ibrahim Ghandour, foi solto. Ele atuou como ministro das Relações Exteriores do presidente deposto Omar al-Bashir. Outros aliados do antigo governo que durou três décadas também foram libertados, como dois ex-oficiais de inteligência e o empresário Abdelbasit Hamza. “A libertação dos islâmicos sudaneses revela claramente a cobertura política do golpe e suas verdadeiras orientações ideológicas. As liberações representam um revés contra o estado das instituições e o Estado de direito”, explicou o Ministério da Informação no domingo.
Essas mudanças no poder podem prejudicar o acordo de liberdade religiosa e a separação entre religião e Estado, feito pelo governo em abril de 2021. Porém, as consequências dos conflitos para os cristãos já são críticas. “A vida geral da maioria dos cristãos foi grandemente afetada pelos eventos. Como nenhuma atividade normal foi retomada, a situação está se tornando desesperadora para aqueles que dependem de trabalho diário para ganhar uma renda para as famílias”, comenta uma fonte da Portas Abertas no país.
A fonte considera a oração como uma arma nesse momento difícil, por isso pede a união dos irmãos na fé ao redor do mundo. “A igreja no Sudão precisa de oração do corpo de Cristo. Intercedemos diariamente pelo país, crendo que Deus controla os corações dos reis como riachos de água. Ele abrirá um caminho onde parece não haver um e trará um grande avanço nas negociações de paz”, finaliza.
Pedidos de oração
© 2024 Todos os direitos reservados