Portas Abertas • 26 jun 2023
Cristãos iranianos passam por interrogatórios desgastantes e padecem falta de itens de necessidade básica na prisão
As famílias aguardavam ansiosas por notícias sobre os cristãos. Diferente de outros casos, em que os parentes podem procurar os cristãos na prisão, as famílias de Joseph, Malihe e Mina foram proibidas de vê-los. O único contato que tinham eram breves ligações telefônicas.
Já no caso de Joseph, a preocupação era ainda maior, pois o governo queria cobrar 300 milhões de tomãs (moeda iraniana) como fiança, uma quantia inimaginável para a família. Para Malihe, a fiança estabelecida foi de 3 bilhões de tomãs.
Em junho de 2022, Joseph, Mina e Melihe foram indiciados e presos. Os cristãos e seus advogados foram ameaçados, intimidados e ridicularizados pelo juiz, Iman Afshari, e foram chantageados a abandonar a fé em Jesus para reduzir as sentenças.
Para Malihe, o processo foi ainda mais doloroso, pois o filho dela tem leucemia e, na prisão, ela não pode acompanhar e cuidar dele. Pela graça de Deus, em abril deste ano, ela foi liberta, dois dias antes do aniversário de 25 anos do filho que enfrenta a leucemia há cinco anos.
Um mês depois, a sentença de Joseph foi reduzida de dez para dois anos de prisão, pois não havia evidências suficientes para incriminá-lo. Apesar da condenação, um médico atestou que pelas condições de saúde, Mina não poderia cumprir a sentença agora. Ela é a única entre os três cuja condenação não foi revogada, persistindo a ameaça de que ela vá para a prisão.
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