Portas Abertas • 21 jan 2016
O extremismo islâmico, no mundo de hoje, tem dois principais centros: o Oriente Médio e a África Subsaariana, que são os países situados no deserto do Saara. Muitas vezes, em termos numéricos, a perseguição aos cristãos nessa região supera o que está acontecendo no Oriente Médio.
Dos 50 países da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, 16 são da África. Um dos dois recém-chegados à lista é o
Níger, que está na 49ª posição, onde a violência anticristã ficou ainda mais intensa após a publicação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que colocou em exposição a imagem do profeta Maomé chorando, em janeiro do ano passado, o que o mundo islâmico considerou ser uma provocação, e em retaliação à nova capa do jornal, houve protestos violentos que atingiram principalmente a comunidade cristã do Níger.
De lá para cá, houve muitas mortes, igrejas destruídas e ataques em diversos pontos do país. Em um discurso na TV, o presidente Mahamadou Issoufou questionou: ""O que os cristãos do Níger fizeram para merecer isso? Em que momento foram injustos?"". Mas a intolerância religiosa faz com que grupos radicais como o Boko Haram e o Al-Shabab cometam ataques sem precedentes. Apesar disso, um pastor nigerense destacou seu posicionamento em relação à violência vivida: ""Eu peço a todos os cristãos no Níger para perdoar e esquecer, amar os muçulmanos de todo o coração, manter a fé e amar a Cristo como nunca antes"". Ore para que nossos irmãos do Níger permaneçam firmes e consigam aplicar essas ações, como recomenda o pastor.
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