Portas Abertas • 5 ago 2021
Os cristãos de Burkina Faso enfrentam perseguição vinda de amigos, familiares e da comunidade onde vivem
Hoje, 5 de agosto, é dia em que Burkina Faso conquistou a independência da França em 1960. Durante os anos 1970 e 1980, o país passou por um período de instabilidade, com repetidos golpes militares. No início dos anos 1990, a situação mudou com a realização de eleições multipartidárias. O primeiro presidente, Maurice Yameogo, renunciou em 1966 após contínuas greves operárias e entregou o poder ao tenente-coronel Sangoule Lamizana. Ele permaneceu no poder durante toda a década de 1970, como presidente militar e, em seguida, civil.
Burkina Faso é um país sem acesso ao mar, de recursos naturais escassos, mas de grande importância na África Ocidental. O país faz fronteira com países como Beni, Gana, Togo, Mali e Níger, e ocupa a 32ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021. Parceiros da Portas Abertas acreditam que a perseguição aos cristãos no país se tornou pior no último ano. A violência diminuiu, mas a crise causada pelos ataques extremistas islâmicos continua a impulsionar o sofrimento e as dificuldades para a comunidade cristã em Burkina Faso.
A Portas Abertas estima que há mais de 1 milhão de pessoas deslocadas internamente no território e muitas são cristãs. Ataques extremistas expulsaram seguidores de Jesus das casas e aldeias e os forçaram a ir para campos de refugiados. Além de não existir igrejas em partes do Nordeste do país, os cristãos foram afetados pela violência e pela pandemia da COVID-19.
Os seguidores de Cristo que se converteram do islã também enfrentam pressão da família e comunidade. Os parentes costumam rejeitar os cristãos ex-muçulmanos, e novos cristãos podem ser pressionados a renunciar à fé em Jesus. Isso também significa que os novos convertidos vindos do islã são frequentemente relutantes em tornar a fé pública. Burkina Faso tem reputação de tolerar várias crenças, mas essa característica está cada vez mais em risco.
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