Portas Abertas • 17 nov 2015
De acordo com o último Relatório Especial das Nações Unidas sobre a Liberdade de Religião ou Crença, os líderes da ONG estão mais preocupados com as violações dos direitos das crianças e de seus pais, particularmente das minorias e também de muçulmanos convertidos ao cristianismo.
O relatório que foi apresentado à Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, no mês passado, diz que: “toda criança deve ser respeitada integralmente por todos os seus direitos”, conforme o relator da ONU, Heiner Bielefeldt, que também é historiador alemão e professor de direitos humanos.
Os responsáveis pela reunião disseram que há uma necessidade urgente de resolver as situações de violência e discriminação religiosa. Eles defenderam que os pais são os principais responsáveis no que diz respeito às escolhas religiosas de seus filhos e que não são obrigados a proporcionar-lhes uma “educação neutra”.
Eles também acreditam que o papel do Estado é facilitar o desenvolvimento da infraestrutura apropriada para as comunidades religiosas, especialmente as minoritárias, para que os princípios de fé sejam de livre escolha, permanecendo esse direito também para as futuras gerações. No que diz respeito às conversões, o relatório critica os Estados que não reconhecem sua validade ou que dão preferência a uma religião em detrimento da outra.