Portas Abertas • 20 out 2023
A situação dos moradores do Oeste do Afeganistão piorou por causa dos terremotos (foto representativa)
[Atualizado em 20 de outubro de 2023 às 12:06h]
A região oeste do Afeganistão sofreu com uma série de terremotos entre 7 e 15 de outubro. Dezenas de comunidades foram destruídas e milhares de pessoas estão sem abrigo, alimentação e água, em decorrência dos tremores de 6,3 pontos na escala Richter. Além disso, os hospitais locais estão superlotados de pessoas feridas e há uma grande necessidade de enterrar as vítimas dos tremores de terra.
Segundo as informações do Talibã, 2 mil pessoas morreram nos primeiros terremotos de 7 de outubro e mais de 1.500 pessoas ficaram feridas. Mas é provável que o número seja maior, já que houve mais terremotos na região. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% das mortes e feridos foram de mulheres e crianças. Há informações de que 114 mil pessoas dependem de assistência médica para ficarem vivas. Parceiros locais conseguiram distribuir apoio nas necessidades básicas, bem como acompanhar e fornecer ajuda emocional aos sobreviventes.
Desde agosto de 2021, a população afegã está sob a liderança do grupo radical islâmico Talibã. Não há espaço para discordância, muito menos para seguir a Jesus, pois o 9º país na Lista Mundial da Perseguição 2023 é regido de acordo com a interpretação rígida da sharia (conjunto de leis islâmicas).
Milhares de afegãos estão refugiados pelo mundo e os que ficaram no país costumam não receber ajuda externa para suprir suas necessidades básicas. As mulheres estão proibidas de frequentar escolas e trabalhar fora de casa, além de serem obrigadas a usar burcas.
Muitos cristãos que haviam no país tiveram que fugir, mas ainda há outros que vivem a fé em extremo sigilo no território. Caso sejam descobertos, podem ser agredidos, torturados, sequestrados e mortos pelo governo do Talibã.
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