Tensões entre Índia e Paquistão

Tudo começou com ataque de grupo radical islâmico do Paquistão a um comboio de veículos de funcionários da segurança da Índia

Portas Abertas • 28 fev 2019


Soldados indianos examinam local da explosão do carro-bomba no dia 14 de fevereiro (foto: Reuters)

Soldados indianos examinam local da explosão do carro-bomba no dia 14 de fevereiro (foto: Reuters)

Um conflito entre Índia e Paquistão está surgindo, com riscos de ataque da força aérea de ambos os lados. Tudo começou em 14 de fevereiro, quando um comboio de veículos com funcionários da segurança da Índia foi atacado por um carro-bomba em uma avenida perto da cidade de Srinagar, no distrito de Pulwama, na Caxemira indiana.

O ataque resultou na morte de 40 pessoas da Força Central de Polícia de Reserva da Índia e do homem-bomba. Um ônibus ficou destruído e outros cinco veículos foram atingidos pela explosão. O grupo militante islâmico Jaish-e-Mohammed (JeM), com sede no Paquistão, assumiu a responsabilidade pelo ataque. Trata-se de um grupo rebelde que luta contra o domínio da Índia na região. A Caxemira é disputada entre a Índia e o Paquistão e rebeldes lutam contra o controle indiano desde 1989.

No dia 19, o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, pediu provas de envolvimento do seu país e alertou a Índia de que se houvesse qualquer resposta militar, haveria retaliação. O ministro indiano de Assuntos Externos respondeu criticando Khan por não condenar o ataque e nem oferecer condolências pelas vítimas.

Contra-ataque indiano

No domingo (24), manifestantes em Nova Déli queimaram cartazes com imagens de autoridades paquistaneses e do grupo JeM. Em várias cidades do país foram registradas agressões contra pessoas vindas da Caxemira. Após uma onda manifestações populares e pedidos de vingança, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, prometeu que os responsáveis pelo atentado "pagarão", segundo informa o site G1.

Em 26 de fevereiro, 12 jatos Mirage 2000 da Força Aérea Indiana cruzaram a linha de controle e atiraram bombas em Balakot, no Paquistão. A Índia alegou que atacou um campo de treinamento do grupo Jaish-e-Mohammed, matando um grande número de terroristas – cerca de 300 a 350. O Paquistão, por sua vez, usou sua Força Aérea contra instalações militares na Índia em resposta às operações antiterrorismo. As ações do Paquistão, no entanto, foram frustradas, embora um piloto indiano esteja desaparecido, disse o ministro de Assuntos Externos. 

Conforme as tensões continuam a aumentar entre os dois países, pedimos orações por paz e segurança da população tanto na Índia como no Paquistão. Ambos os países estão no Top 10 da Lista Mundial da Perseguição 2019, onde os cristãos são mais perseguidos por seguir a Jesus.

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A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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