Portas Abertas • 9 set 2016
Na China, uma cristã de origem muçulmana conhecida como Ruby*, perdeu seu marido no ano passado, e agora cria sua pequena filha sozinha. Timothy* faleceu devido uma doença. Ele era um líder cristão muito importante no Oeste da China, onde dirigia um trabalho evangelístico com centenas de ex-muçulmanos. Depois da perda de Timothy, a igreja experimentou uma intensa perseguição. Os fieis que o ajudavam na rotina da igreja foram obrigados a assinar um documento onde se comprometeram a ""nunca mais se reunirem para adorar a Deus"". Segundo as ordens descritas no documento, caso ignorem o compromisso, poderão ser presos. Atualmente, Ruby não mora mais em sua cidade natal e se estabeleceu com a filha em outra região chinesa. Ela pensa em visitar a igreja onde seu marido liderava para rever todos os amigos que ali deixou, no próximo verão, apesar dos riscos. As autoridades chinesas estão restringindo cada vez mais a vida dos cristãos. Embora o governo tente manter as aparências, a China é um dos lugares mais complicados para a sobrevivência da igreja. Os cultos são interrompidos a todo instante, oficiais costumam se instalar em frente aos templos para vigiar de perto o movimento. Por esse motivo, muitos preferem se reunir em igrejas subterrâneas ou domésticas. A liberdade de religião está cada vez mais comprometida, mas mesmo assim a igreja continua crescendo e o número de novos convertidos é cada vez maior. *Nomes alterados por motivos de segurança. Pedidos de oração
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