Portas Abertas • 6 jun 2019
Deborah Shettima em foto com o marido, que foi morto em um ataque do Boko Haram, assim como seu filho de 20 anos
O dia 25 de abril de 2012 jamais será esquecido para Deborah Shettima, da Nigéria. Nesse dia, um grupo de homens armados do Boko Haram invadiu a casa da sua família em Maiduguri, no estado de Borno, no norte do país. Eles atiraram no marido de Deborah na frente dela, matando-o, e sequestraram duas de suas filhas, Tabitha, de 7 anos, e Sarah, de 9. Três meses depois, muçulmanos invadiram a casa dela novamente e mataram seu filho de 20 anos.
A Portas Abertas permaneceu envolvida com Deborah nos últimos sete anos, ajudando a suprir suas necessidades e estando com ela o máximo possível. Em uma das visitas, em 2017, nos comprometemos a fazer alguns reparos na casa que seu marido havia construído, para que ela pudesse voltar para lá e, assim, economizar o dinheiro do aluguel do apartamento onde estava morando. Quando a reforma terminou, ela pôde mudar para a casa, mas isso não foi uma boa decisão. Deborah explica por que.
“Eu pensei que depois de cinco anos desde que meu marido tinha sido morto lá, eu seria capaz de dormir na casa em paz, mas isso trouxe de volta muitas memórias dolorosas para mim e meus filhos. Quando pisei na casa no primeiro dia e vi o lugar onde meu marido foi assassinado, eu não aguentei e chorei. Foi como se tivesse acontecido ontem. Após uma semana na casa, houve um ataque na vizinhança. Tememos por nossa vida e resolvemos voltar para o apartamento alugado. Temo que nunca seremos capazes de morar naquela casa de novo. Foi o único bem que meu marido nos deixou... o aluguel é um grande desafio, mas estou esperando pela intervenção de Deus.”
Uma das coisas que ajudam Deborah a prosseguir são as constantes visitas do seu pastor e outras atividades de comunhão da igreja. “Cada vez que participo das atividades da igreja, sou encorajada e fortalecida na minha fé no Senhor. A igreja não me abandonou e eu sei que irmãos e irmãs de todo o mundo estão nos sustentando em oração”, afirma. Além disso, seus filhos estão bem, sendo que dois deles estão fazendo faculdade e dependem de Deus para as mensalidades. Deborah é muito grata pelas orações e interesse por ela.
Ela conclui agradecendo e louvando a Deus: “Deus é fiel. Ele não abandonou a mim nem meus filhos. Eu ainda preciso de suas orações pela provisão e proteção de Deus. Por favor, continuem orando por mim e outras viúvas que estão em grande necessidade, para que a graça de Deus seja suficiente para nós”.
Atenda ao clamor de Deborah
Ore por ela e por outras viúvas da Nigéria. Além de orar, você pode contribuir para que as necessidades delas continuem sendo supridas. Através de uma doação, você pode mostrar o cuidado de Deus pelas viúvas da Nigéria. Doe e faça com que uma viúva receba alimentos por dois meses.