Uzbequistão celebra 28 anos de independência

Conheça um pouco mais da história do país, que está entre os top 20 em termos de perseguição aos cristãos

Portas Abertas • 1 set 2019


Ore pelo Uzbequistão, onde o governo exerce forte controle sobre a vida dos indivíduos, não deixando espaço para os cristãos expressarem a fé

Ore pelo Uzbequistão, onde o governo exerce forte controle sobre a vida dos indivíduos, não deixando espaço para os cristãos expressarem a fé

Que tal conhecer um pouco mais da história do Uzbequistão, país da Ásia Central que celebra o Dia da Independência hoje? O governo soviético estabeleceu a República Socialista Soviética Uzbeque como parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1924. Com relutância, em 31 de agosto de 1991, o Uzbequistão declarou independência depois da queda da URSS. Mas o feriado nacional de independência é o dia 1 de setembro. Hoje, o regime de governo no país é visto como um dos mais autoritários da região. Não há oposição real dentro do país, a economia e a imprensa são controladas pelas autoridades.

Em 1992, o Uzbequistão adotou uma nova Constituição para substituir a da era soviética, que vigorava desde 1978. A nova Constituição estabeleceu o país como uma república em que liberdades individuais são protegidas no geral, mas o governo se reserva o direito de restringir algumas dessas liberdades em certas circunstâncias. Partidos políticos nacionalistas ou religiosos são proibidos, por exemplo. A maioria dos uzbeques vive em áreas rurais e somente cerca de um terço da população vive em áreas urbanas, sendo que a população urbana é formada por um alto número de não uzbeques.

Após a independência, os comunistas eram os únicos políticos experientes e tomaram conta do país, com a fácil vitória eleitoral de Karimov para a presidência, em 1991. Como muitos países da Ásia Central, o Uzbequistão ignorou a democracia. Partidos de oposição eram proibidos de participar das eleições, ativistas pela democracia eram sequestrados ou atacados. Karimov foi reeleito em 2000 e o histórico de direitos humanos do governo atraiu a crítica internacional.

Além de uma nova Constituição, nos primeiros anos após a independência, o Uzbequistão também adotou outros símbolos de soberania, como nova moeda, hino nacional e bandeira. A busca de Karimov por estabilidade às custas de direitos políticos e humanos culminou com o massacre de cerca de 700 a 1500 pessoas, quando o exército abriu fogo contra um grande grupo de manifestantes em 2005.

Karimov faleceu em setembro de 2015, deixando o primeiro-ministro de longa data Shavkat Mirziyoyev como presidente interino. Mirziyoyev fez alguns esforços para abrir a economia e melhorar as tensas relações do Uzbequistão com a comunidade internacional. Mas apesar das reformas, muitos observadores notam que o comportamento autoritário continua nesse país que ocupa a 17ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019.

Os uzbeques são majoritariamente muçulmanos sunitas e são considerados os muçulmanos mais devotos de toda a Ásia Central. Há uma pequena porcentagem de cristãos ortodoxos também. A pequena minoria cristã, de apenas 1,1% da população, é fraca devido a muita divisão e pouca cooperação entre as diferentes denominações.

Pedidos de oração

  • Clame pela bênção de Deus sobre essa nação, para que seja próspera e o povo desfrute de boa qualidade de vida.
  • Interceda para que a justiça reine e para que os cristãos tenham liberdade de servir a Deus e expressar a fé.
  • Ore por todos os cristãos perseguidos no país, para que sejam fortalecidos no Senhor e em sua palavra e tenham o desejo de evangelizar, alcançando outros para Cristo.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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