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O regime autoritário do Uzbequistão continua restringindo a liberdade religiosa por meio da Lei da Religião, que exige que todos os grupos religiosos se registrem para se envolver com atividade religiosa.
Embora todos os cristãos experimentem pressão, igrejas registradas oficialmente, como a Igreja Ortodoxa Russa, experimentam um exame menos minucioso do governo. Isso porque não tendem a se envolver com a população uzbeque, então, não são vistas tanto como uma ameaça. Igrejas não tradicionais, entretanto – especialmente aquelas que não conseguiram obter o registro – são mais propensas a batidas policiais, ameaças, prisões e multas. Grupos pentecostais, evangélicos e batistas estão mais em risco; de fato, eles provavelmente são vistos como extremistas pelo governo, que suspeita que eles sejam espiões tentando destruir o governo.
Cristãos são uma pequena minoria nessa cultura predominantemente muçulmana, e cristãos nativos de origem muçulmana enfrentam pressão severa por parte da família, da comunidade local e das autoridades.
Aziz (pseudônimo), cristão de origem muçulmana que voltou a se relacionar com o irmão após 20 anos separados
Embora as leis do Uzbequistão concedam direitos iguais a homens e mulheres, a cultura islâmica tradicional trata as mulheres como subservientes aos homens – e isso é refletido na perseguição enfrentada por nossas irmãs uzbeques.
Aquelas que se convertem do islamismo podem enfrentar isolamento, prisão domiciliar, casamento forçado, divórcio, abuso verbal e violência sexual. Mulheres e meninas também são alvo como uma forma de causar um dano maior à família. Dadas as atitudes culturais relacionadas às mulheres e a falta de legislação quanto à violência doméstica, incidentes de violência raramente são relatados ou punidos.
A maioria dos líderes de igrejas são homens e eles comumente são visados pelas autoridades – muitas vezes com intenção de espalhar medo em toda a comunidade cristã. Eles podem ser multados, detidos, agredidos, ter os vistos de saída do país negados ou ser colocados em prisão domiciliar por quebrar a lei ao realizar reuniões consideradas ilegais, possuir literatura cristã ou mesmo ter músicas de adoração em seu celular.
Homens cristãos também podem enfrentar desafios em seu local de trabalho ou estudo, com sua fé afetando suas possibilidades de emprego e condições de trabalho.
A Portas Abertas fortalece os cristãos perseguidos na Ásia Central, por meio de distribuição de Bíblias e literatura cristã, treinamento bíblico e vocacional, cuidado médico e social, projetos de desenvolvimento socioeconômico e ministérios para crianças, jovens e mulheres.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra os cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Uzbequistão são: paranoia ditatorial, opressão islâmica, opressão do clã.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores de hostilidades, violentos ou não violentos, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Uzbequistão são: oficiais do governo, partidos políticos, cidadãos e quadrilhas, líderes religiosos não cristãos, parentes, líderes de grupos étnicos.
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