Portas Abertas • 18 dez 2021
O Catar é conhecido como um emirado do Oriente Médio (foto: Francisco Anzola)
Neste 18 de dezembro, o Catar, conhecido como um emirado do Oriente Médio, celebra o Dia Nacional do Catar. A data comemora a fundação do Estado do Catar pelo sheikh Jassim bin Mohammad bin Thani em 1878, mas a população cristã no país não tem muito o que comemorar.
O islã é a religião predominante e oficial no Catar. A população cristã é composta predominantemente por estrangeiros, e os cristãos ex-mulçumanos correm maior risco no país, tanto os nativos quanto os imigrantes.
No Catar, os cristãos foram autorizados a construir igrejas desde 2008, mas a atividade missionária estrangeira é oficialmente desencorajada. Os seguidores de Jesus nativos do Catar enfrentam uma perseguição maior da família e da comunidade, uma vez que lá a população tem visão e cultura conservadoras do islã.
Os homens cristãos ex-muçulmanos enfrentam pressão da sociedade e da família. Quando a fé em Jesus se torna conhecida, a família pode ameaçar tirar a esposa e os filhos e colocá-los em outra família, e eles são proibidos de compartilhar a fé com os filhos. Já as mulheres, além de serem extremamente vulneráveis aos diversos tipos de perseguição, estão sujeitas à tutela dos familiares homens e as autoridades não podem interferir no que acontece na casa da família.
O Catar é o 29º país na Lista Mundial da Perseguição 2021. Grande parte da população de trabalhadores do Catar é formada por migrantes e por isso há uma variada origem religiosa no país. Mas também existe uma pressão para que todos os cristãos se convertam ao islã.
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