Burundi

Posição no ranking:

64

Burundi
  • Tipo de Perseguição Paranoia ditatorial, protecionismo denominacional
  • Pontuação na pesquisa
    57
  • ReligiãoCristianismo
  • CapitalGitega
  • População12,3 MILHÕES
  • População cristã11,5 MILHÕES

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*Informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2023. Em breve este perfil será atualizado.

Como é a perseguição aos cristãos em Burundi? 

Partidos políticos de oposição e a imprensa enfrentam sérios abusos de seus direitos. Líderes de igrejas enfrentam intimidação, e igrejas enfrentam fechamento se não ficarem do lado do partido no governo. A pressão a igrejas menores é particularmente alta, como foi o caso em períodos de pesquisa anteriores: cristãos de comunidades cristãs não tradicionais estão sob pressão para não se reunirem por não terem licença para os prédios das igrejas. Ao menos dez igrejas foram fechadas no período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2023. 

Burundi é um país de maioria católica e o fato de que o cristianismo evangélico não tradicional está crescendo muito rápido tem levado igrejas tradicionais a reagirem de forma negativa. Um exemplo é que muitas vezes são feitas acusações de “poluição sonora” causada pelo estilo de adoração de grupos de igrejas novas. Membros da família e comunidade também colocam pressão naqueles que se unem a grupos de novas igrejas.  

“O problema político vigente em Burundi coloca o corpo de Cristo em uma situação delicada. Ao mesmo tempo em que é muito importante não apoiar quaisquer candidatos ou partidos políticos, é dever da igreja condenar o mal e a injustiça. É como andar na corda bamba.”

ANALISTA DA PORTAS ABERTAS

Como as mulheres são perseguidas em Burundi? 

Meninas e mulheres são muitas vezes vítimas de opressão do clã e práticas antigas. Por exemplo, elas são sempre perseguidas como bruxas e são submetidas a normas e práticas culturais repressivas, como casamento infantil e forçado, e também crimes como violência sexual. Isso afeta sua estima, educação, confiança e sua fé é desgastada devido à falta de esperança. A perseguição com base na fé explora a pressão social existente sobre mulheres e meninas em Burundi, principalmente quando surge da instabilidade política e do baixo status das mulheres na sociedade. 

Condições de vida precárias e violação nos direitos humanos também contribuem para o crescimento das redes de tráfico humano em Burundi – um dos principais países fontes de vítimas de tráfico humano na África. O tráfico interno representa um problema maior do que o tráfico internacional, com a maioria das vítimas sendo sujeitas a trabalho forçado e exploração sexual. Embora não haja correlação estabelecida com a perseguição religiosa, o tráfico humano permanece uma ameaça potente às mulheres e meninas cristãs em Burundi. 

No período de pesquisa anterior, uma jovem cristã de origem muçulmana experimentou abuso nas mãos do proprietário da casa em que morava, que descobriu sua fé. Essa jovem já tinha experimentado perseguição de seus pais em 2019 e foi expulsa de casa, por isso estava em uma acomodação apoiada pela igreja dela. Agora, vivendo com a família do pastor, ela está sempre com medo de um futuro assédio. 

Mulheres convertidas ao cristianismo enfrentam perseguição severa pela fé. Elas podem ser rejeitadas pela família e pelo marido, expulsas de casa e forçadas a se casar com muçulmanos, além de ter seus direitos de herança e posse negados, divórcios forçados, custódia dos filhos negada e, em alguns casos, são colocadas sob prisão domiciliar. Casamentos arranjados afetam mulheres que se converteram do islamismo ao cristianismo, bem como convertidas de denominações cristãs majoritárias tradicionais, como o catolicismo. Mulheres também são vulneráveis a assédio sexual de parentes e comunidade local.   

Como os homens são perseguidos em Burundi? 

Homens cristãos em Burundi comumente enfrentam desafios no local de trabalho por causa da fé. Um homem idoso recentemente perdeu o emprego após decidir se unir a uma igreja evangélica, e agora tem dificuldade para sustentar os cinco filhos. Dadas as altas taxas de desemprego em Burundi — agravadas pela crise da COVID-19 — é desafiador para os homens sobreviverem economicamente sem o apoio da unidade familiar. 

Convertidos ao cristianismo também se tornam vítimas de ataques físicos. Após terem a fé descoberta, convertidos correm o risco de serem expulsos de casa pelas famílias e ameaçados severamente. 

Homens cristãos também correm o risco de serem detidos por forças de segurança do Estado. Durante a crise da COVID-19, as taxas de prisões aumentaram. Oficiais do governo são fontes de perseguição contra cristãos principalmente em forma de facilitação e prática de corrupção. Além disso, o governo é muito repressivo e prepotente contra cristãos que criticam ou falam contra o governo. Eles são sujeitos à prisão, detenção ou prisão sob falsas acusações. 

Líderes de igreja são particularmente vulneráveis a ser detidos, como detalhado pelo Departamento de Estado norte-americano. Refletindo as ações do governo no período de pesquisa anterior, uma fonte declarou: “O Estado monitora as atividades da igreja por razões políticas. O Estado é paranoico quanto a atividades das igrejas, principalmente aquelas que estão dispostas a se opor ao governo. Igrejas e líderes de igrejas ou cristãos que são ativamente contra o governo enfrentam riscos de prisão e detenção”. 

Meninos e homens cristãos também correm risco de recrutamento forçado por milícias não estatais ou afiliadas ao governo devido ao conflito atual no país.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos em Burundi?  

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a perseguição é extrema e a necessidade é mais urgente. 

[QUERO AJUDAR] 

Quem persegue os cristãos em Burundi? 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Burundi são: paranoia ditatorial e protecionismo denominacional.  

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Burundi são: oficiais do governo, partidos políticos, cidadãos e quadrilhas, parentes e líderes religiosos cristãos. 

Pedidos de oração de Burundi 

  • Apresente a Deus os líderes cristãos que se opõem ao governo de forma pública e enfrentam retaliações por isso. 

  • Clame a Deus em favor de cristãos que estão sob pressão para não se reunirem, pois não possuem licença para os prédios das igrejas. 

  • Ore em favor das igrejas que foram fechadas, para que os cristãos perseverem unidos mesmo sem ter um local para se reunir. 

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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