Portas Abertas • 1 jul 2022
Extremistas islâmicos usam a violência e conjunto de leis para pressionar a minoria cristã no Egito (foto ilustrativa)
A opressão islâmica é o principal tipo de perseguição aos cristãos no Egito, 20º país da Lista Mundial da Perseguição de 2022. Os cristãos são minoria no país, por isso são vulneráveis às decisões da maioria muçulmana. As mulheres são diretamente afetadas pela perseguição sob abusos sexuais, conversão forçada ao islamismo através do casamento e agressões físicas, sobretudo nas áreas rurais do Egito.
Mona, cristã de 35 anos, sobreviveu a um ataque há duas semanas. Ela estava a caminho do sítio da família, no começo do dia, para ajudar o pai que está doente. De repente, ela foi agarrada por trás e sentiu uma foice encostar em seu pescoço e cortá-lo. O agressor fugiu e Mona foi levada ao hospital.
A lâmina não estava afiada, por isso o corte não atingiu as artérias. Ainda assim, ela precisou de sete pontos no pescoço. Mona vive aterrorizada depois do ataque violento. O agressor é um conhecido extremista e ativista anticristão. Ele foi preso, mas a família está tentando libertá-lo com documentos falsificados, alegando que ele tem doença mental.
Outra cristã egípcia vive grande pressão da família para deixar Jesus. Seu marido se converteu ao islamismo recentemente. Segundo a sharia (conjunto de leis islâmicas), a esposa é forçada a se converter à religião do marido.
Ela decidiu pedir o divórcio para evitar a conversão forçada, no entanto, a Corte egípcia rejeitou o pedido e negou o divórcio à cristã baseando-se na sharia, pois considera o conjunto de leis relacionada à fé do marido para julgar o caso.
A intenção da preservação do casamento é que, pela pressão do marido, ela deixe de ser parte do “povo do livro”, nome pelo qual os muçulmanos identificam os cristãos. Seria um casamento com propósito de converter a cristã para o islamismo.
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