Egito

Posição no ranking:

40

Egito
  • Tipo de Perseguição Opressão islâmica, paranoia ditatorial, protecionismo denominacional
  • Pontuação na pesquisa
    68
  • ReligiãoIslamismo
  • CapitalCairo
  • População114,5 MILHÕES
  • População cristã10 MILHÕES

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Como é a perseguição aos cristãos no Egito? 

No Egito, os cristãos enfrentam discriminação em suas comunidades. As mulheres cristãs são assediadas nas ruas, principalmente nas zonas rurais, e as crianças cristãs sofrem bullying na escola.  

Grupos muçulmanos forçam os cristãos a abandonar suas casas após acusações de blasfêmia. Esses incidentes ocorrem principalmente no Alto Egito, onde grupos islâmicos radicais atuam. O partido Salafi al-Nour, apesar de ser um partido religioso, opera legalmente e exerce uma forte influência nas zonas rurais mais pobres. 

O presidente egípcio, al-Sisi, fala positivamente sobre os cristãos e tenta promover a unidade, mas as autoridades locais falham em proteger os cristãos de ataques. É difícil construir novas igrejas no Egito, e os cristãos enfrentam hostilidade e violência de suas comunidades. 

Além da pressão da comunidade, cristãos de origem muçulmana também enfrentam forte pressão da família para retornarem ao islamismo. As autoridades detêm e intimidam esses convertidos, dificultando viver abertamente a fé cristã.  

Os professores e os colegas costumavam zombar de mim dizendo que os cristãos são loucos e que adoramos três deuses. Certa vez, uma colega muçulmana me disse que me mataria porque sou cristã. 

Julie (pseudônimo), adolescente cristã egípcia 

Como as mulheres são perseguidas no Egito? 

Na zona rural, as jovens cristãs são vulneráveis ao assédio de extremistas islâmicos. Todos os anos, muitas jovens e meninas desaparecem, geralmente devido a envolvimentos com homens muçulmanos. A polícia, às vezes, intervém e devolve as moças às famílias, mas muitas autoridades parecem coniventes ou apáticas com a prática. 

Em janeiro de 2023, três homens foram considerados inocentes após atacar e humilhar uma idosa cristã. O caso mostrou que os perseguidores agem com impunidade em um ambiente com uma forte cultura de honra e vergonha, além de um desequilíbrio de poder entre a maioria muçulmana e a minoria cristã.  

O medo da violência faz com que muitas mulheres tenham receio de sair de casa sem a companhia de um homem. Algumas meninas cristãs são enganadas e forçadas a casamentos precoces, principalmente as de famílias mais pobres. O casamento infantil é comum nas zonas rurais, e as meninas muitas vezes não podem frequentar a escola. 

As mulheres têm poucos direitos no casamento e precisam da permissão de um guardião masculino para se casar. As cristãs de origem muçulmana enfrentam abusos severos, incluindo prisão domiciliar, agressão e podem ser mortas com a justificativa de proteger a honra da família. Por causa da fé, muitas vezes perdem o direito de ficar com seus filhos e seus direitos de herança. 

O Egito tem altas taxas de assédio sexual e violência, mas muitos casos não são denunciados devido ao medo e à vergonha. Estima-se que 20 mil casos de abuso sexual sejam denunciados anualmente, e que 90% das mulheres enfrentem alguma forma de assédio sexual. O país também possui uma das maiores taxas de mutilação genital feminina do mundo. 

Como os homens são perseguidos no Egito? 

Os homens cristãos são tratados como cidadãos de segunda classe e poucos ocupam posições de destaque no exército ou no governo. O desemprego é um grande problema, ainda mais no Alto Egito, onde os jovens cristãos enfrentam dificuldades para encontrar emprego e, às vezes, são pressionados a abandonar a fé por razões financeiras.  

A discriminação é comum, até mesmo quando os nomes são cristãos. Por exemplo, nos últimos 30 anos, apenas doze jogadores cristãos participaram da Premier Football League do Egito. Essa discriminação dificulta que homens cristãos sustentem suas famílias, prejudicando sua autoconfiança e levando a taxas mais altas de violência doméstica e divórcio.  

Líderes de igrejas, que são majoritariamente homens, enfrentam riscos de assassinato. O assédio a líderes religiosos e suas famílias causa medo e tem levado mais cristãos a deixar o país. Aqueles que denunciam injustiças têm grandes chances de se tornarem alvos, tanto das autoridades quanto dos extremistas islâmicos. 

Cristãos de origem muçulmana enfrentam perseguição severa e podem precisar fugir do país. Muitos abandonam suas cidades para escapar da perseguição e acabam afastados dos filhos.

O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos no Egito? 

A Portas Abertas trabalha por meio de parceiros locais no Egito que apoiam a igreja por meio de cursos de alfabetização, suporte educacional, advocacy (mobilização em defesa de cristãos), assistência médica e ministérios de jovens, mulheres e família.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos no Egito? 

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades. 

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Quem persegue os cristãos no Egito

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Egito são: opressão islâmica, paranoia ditatorial, protecionismo denominacional 

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Egito são: cidadãos e quadrilhas, parentes, oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, líderes religiosos cristãos.  


Pedidos de 
oração do Egito

  • Ore por proteção, provisão e coragem aos egípcios que deixaram o islamismo para seguir a Jesus.   
  • Clame pelos cristãos que enfrentam discriminação e abuso no trabalho e na sociedade por causa de sua fé. Peça que confiem e tenham a certeza do amor de Deus.  
  • Interceda pela cura física, emocional e espiritual dos cristãos atacados e das famílias que perderem entes queridos por causa da intolerância religiosa.   

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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