Cinco fatos sobre as cristãs do Norte da África

Descubra alguns desafios que mulheres e meninas enfrentam por seguir a Jesus na região

Portas Abertas • 13 abr 2025


Cristãs de origem muçulmana são as mais afetadas pela perseguição no Norte da África (foto representativa)

Cristãs de origem muçulmana são as mais afetadas pela perseguição no Norte da África (foto representativa)

Mulheres cristãs podem enfrentar perseguição dupla em países do Norte da África. Elas são discriminadas por serem mulheres e por seguirem a Jesus em locais como Argélia, Egito, Líbia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia, elencados na Lista Mundial da Perseguição 2025.

De acordo com um especialista regional da Portas Abertas, as cristãs têm algo em comum: “Elas saem de sua zona de conforto e escolhem seguir a Jesus. Apesar de não saberem o que esperar ou como sua comunidade e o resto do mundo reagirão, elas abraçam sua fé”.

Conheça cinco semelhanças entre as cristãs perseguidas no Norte da África.

1. Elas são consideradas cidadãs de segunda classe

Mulheres em contexto de maioria muçulmana devem seguir as ordens do pai, marido ou parente homem mais próximo. Em alguns locais, elas precisam de permissão do guardião masculino para viajar dentro do país e podem ser punidas por eles com prisão domiciliar, agressão e até morte. Além disso, podem ter menos direitos legais do que os homens e estão sujeitas a subempregos e salários mais baixos.

2. Elas sentem medo de desapontar as pessoas que amam

O medo principal para mulheres é desapontar seus familiares. No contexto norte-africano, elas esperam se casar, ter filhos e continuar a linhagem familiar. Após a conversão, elas temem mudar a forma como adoram e manter comunhão com outros cristãos, principalmente porque é mais difícil para as mulheres se reunirem em comunidade devido às restrições culturais.

3. Elas são taxadas de traidoras da família e da tradição

As mulheres no Norte da África devem seguir a fé da família e, quando deixam de corresponder à expectativa, são vistas como traidoras da família e da tradição. Por consequência, as cristãs convertidas podem enfrentar rejeição, vergonha e até violência. Além da família, a perseguição pode acontecer por parte da comunidade e das autoridades.

4. Elas têm necessidades urgentes

Essas mulheres precisam de assistência espiritual, emocional e prática para lidar com as complexidades de viver em ambientes hostis. Para mulheres cristãs solteiras, a vulnerabilidade é ainda maior, porque elas são consideradas alvo fácil para assédio, abuso ou casamento forçado. As casadas podem ser forçadas a se divorciar e perder a guarda dos filhos.

5. Elas precisam de treinamento para resistir à perseguição

No Norte da África, a decisão que uma mulher faz de seguir a Jesus não é fácil. Elas sabem que podem enfrentar rejeição familiar, exclusão social e violência extrema. Apesar desses riscos, sua devoção e resiliência são impressionantes. Por meio de treinamento, elas descobrem sua identidade em Cristo e têm seus valores e crenças transformados e, assim, conseguem resistir à perseguição biblicamente.

Capacite mulheres no Norte da África

Mulheres e meninas cristãs costumam enfrentar perseguição por parte dos familiares, vizinhos e autoridades religiosas e governamentais. Faça uma doação e ajude-as a manterem a fé em Jesus por meio de treinamento.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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