Portas Abertas • 9 nov 2016
Recentemente, o Ministério Jordaniano da Educação realizou um movimento ousado e importante ao reconhecer os cristãos como parte essencial da sociedade no país. Em muitos países do Oriente Médio, a comunidade cristã sequer é mencionada em livros escolares. Visando ainda combater a influência do islamismo radical, o governo jordaniano introduziu reformas nos currículos escolares. Agora há novos tópicos abordados sobre a educação religiosa citando o cristianismo e incluindo imagens de igrejas e não só de mesquistas como era antes.
Nas matérias sobre religião, cujo material era basicamente composto de textos inteiros do alcorão e frases do profeta Maomé, agora o tema é diversificado. Mas esse passo positivo para a igreja no país despertou também a indignação e a resistência de conservadores muçulmanos. Os livros mostram imagens de mulheres de todo o mundo, onde antes só havia fotos de mulheres cobertas com a burca e o véu islâmico.
Jordânia, o 27º país na Classificação da Perseguição Religiosa, é uma nação muito afetada pelas guerras no Iraque e Síria, abrigando grandes grupos de refugiados, o que leva a uma instabilidade econômica, política e religiosa. Não tem sido fácil manter as atividades religiosas, nos últimos anos. Nos últimos cem anos, o número de cristãos no país caiu pela metade e aqueles que permaneceram na fé tiveram que enfrentar grande violência e perseguição. As novas medidas do Ministério da Educação são vistas como positivas pelos cristãos e a questão mais discutida entre eles agora é “se” o governo será capaz de manter sua posição diante da oposição dos conservadores e ativistas islâmicos.
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