Portas Abertas • 24 nov 2023
O investimento em poderio militar é uma forma de manter o regime na Coreia do Norte
Na última quarta-feira (22), a Coreia do Norte afirmou que interrompeu as medidas militares que fez com a Coreia do Sul, em um acordo em 2018. Um dia antes, o governo sul-coreano suspendeu parte do acordo para aumentar a vigilância na fronteira entre os países. Essa foi uma resposta ao lançamento de um satélite espião Mallingyong-1 no mesmo dia.
O governo norte-coreano declarou que fortalecerá as Forças Armadas nas esferas terrestre, marítima e aérea e colocar equipamentos militares avançados nas zonas fronteiriças. De acordo com o exército sul-coreano, o satélite entrou em órbita, mas ainda é cedo para dizer se está funcionando. Porém, a Coreia do Norte garantiu que o equipamento já tem imagens das bases americanas em Guam.
É possível que o ditador Kim Jong-un esteja planejando lançar outros satélites e faça testes nucleares em 2024. Em setembro, o líder norte-coreano e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram e o político russo garantiu ajuda para construir mais satélites.
A Organização das Nações Unidas (ONU), Estados Unidos e Japão condenaram a atitude da Coreia do Norte. E a Coreia do Sul também planeja lançar um satélite espião ainda em 2023. Para manter o regime em vigor, o atual líder Kim Jong-un se alia com outros países comunistas e ameaça os demais com armas nucleares. A Coreia do Norte é o país mais perigoso do mundo para viver como cristão segundo os dados da Lista Mundial da Perseguição 2023.
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