Portas Abertas • 15 set 2022
A sentença foi dada sem direito a defesa e valendo-se de uma lei extinta (foto representativa)
O jovem que foi condenado à morte na Líbia conheceu Jesus há quatro anos. Ele vive no Oeste da Líbia onde as milícias tomaram o governo por causa das leis frágeis e falta de controle do governo anterior em grande parte da Líbia.
Desde que se converteu, ele foi denunciado e preso muitas vezes. As milícias o pressionaram para renunciar à fé em Jesus, mas ele nunca cedeu. Ele reafirmou a fé da última vez que foi preso também, no entanto, dessa vez, a Corte local decretou a sentença de morte.
O jovem cristão foi obrigado a declarar publicamente o veredito do lado de fora do tribunal e depois na própria casa. Ele também precisou reportar a sentença a um jornal local e na estação de rádio.
A instabilidade do governo líbio permite que diferentes partes do país interpretem a mesma lei de formas diferentes. Não há leis em vigor que criminalizam a conversão ao cristianismo, segundo o governo central do país. No entanto, entre 2012 e 2014, vários estados praticaram as antigas leis, que puniam com sentença de morte a apostasia, como no caso do jovem cristão.
A falta de um governo forte permite os julgamentos arbitrários que colocam a vida de cristãos em risco. Durante o processo, o jovem cristão não pôde contatar um advogado, nem receber qualquer outra forma de defesa.
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