Portas Abertas • 28 ago 2024
O cristão dirigia um caminhão do trabalho em liberdade condicional no Irã no momento do acidente
Bijan Qolizadeh, um cristão de origem muçulmana, foi sentenciado a cinco anos de prisão no Irã por “propaganda contra o regime ao promover o cristianismo” e “participação de grupos que ameaçam a segurança nacional”. As acusações são reflexos da intolerância das autoridades aos cristãos, especialmente aos que deixam o islã para seguir a Jesus.
No último sábado (24), ele morreu em um trágico acidente de carro. O cristão trabalhava como motorista de caminhão para sustentar a família. Ele havia saído de sua cidade de origem, Izeh, para a província de Bakhtiari quando o acidente aconteceu. Ele deixa três filhas que ficaram muito abaladas com a partida repentina do pai.
Em janeiro de 2024, Bijan foi preso com outros cristãos de origem muçulmana na cidade de Izeh, Irã. Depois de 20 dias em confinamento na solitária sob o controle de agentes do Ministério de Inteligência Iraniana, ele foi transferido para a prisão de segurança Shiban e Ahvaz, onde ficou detido por cinco meses.
Segundo a agência de notícias Mohabat News, apesar das acusações, o cristão conseguiu sair da prisão sob pagamento de fiança e aguardava o julgamento em liberdade. Nesse período, Bijan continuou a dirigir caminhões para pagar as contas de casa e sustentar a família.
Com frequência, cristãos de origem muçulmana enfrentam perseguição extrema. Mesmo quando saem da prisão, muitos deles sofrem para conseguir trabalhos decentes e alguns são forçados a fazer trabalhos perigosos para que possam sobreviver e prover para as famílias. Os desafios são resultado de praticarem o cristianismo em uma nação onde a liberdade religiosa é inexistente.
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