Depois de 30 anos, Mianmar volta a ter execuções de prisioneiros

Junta Militar executou arbitrariamente dois líderes pró-democracia

Portas Abertas • 3 ago 2022


População está indignada e protestos eclodiram em várias partes do país (foto representativa)

População está indignada e protestos eclodiram em várias partes do país (foto representativa)

A violência e as atrocidades aumentaram mais do que nunca em Mianmar. As notícias da execução de dois líderes pró-democracia, Ko Jimmy e Phyo Zayar Thaw, na prisão de Insein em Yagon, pelos militares mexeu com os sentimentos democráticos do país. As famílias deles não teve permissão para um último encontro antes da execução. E quando chegaram à prisão, não puderam ver nem sepultar os corpos. 


Cidadãos em vários locais de Mianmar intensificaram os protestos contra a
junta militar, enquanto isso, muitos cidadãos ficaram assustados e com medo pelo futuro do país. Guerra ininterrupta, fome e morte são alguns dos desafios presentes. 


Organizações internacionais, grupos étnicos armados e as Forças de Defesa das Pessoas (PDF, da sigla em inglês) condenaram veementemente os militares por causa da execução dos líderes pró-democracia. As PDF também mencionarão que vingarão essas mortes. A morte dos líderes pode causar uma série de eventos, como a intensificação da luta nas regiões de conflito e início de novas lutas.
 


Crise humanitária
 


A insegurança em Mianmar aumentou o número de
deslocados internos. Muang*, um jovem refugiado disse: “Quando percebemos o que estava acontecendo, fugimos de casa. Nossos vizinhos estavam com medo e nós também. O país está em retrocesso, talvez 20 ou 30 anos de retrocesso, se comparado com os países vizinhos. Muitas crianças crescerão sem bons exemplos no país. O nosso futuro é preocupante”. 


Win Tin*, uma parceira local, compartilhou: “Penso que a essa altura, a junta militar não se importa com a pressão de organizações internacionais e de outros países. Essas execuções revivem o que acontecia há 30 anos em Mianmar, a junta militar está deixando as pessoas com tanto medo que ninguém ousa se opor. As execuções aumentaram a ira das pessoas contra os militares. Muitas pessoas postaram nas redes sociais: ‘Sem perdão. Nunca esqueceremos!’”
.


Os cristãos em Mianmar oram pedindo paz para o país, mas a piora das condições, com os
incêndios das igrejas e, agora, as execuções, tornam a paz uma realidade ainda mais distante. 


Apoie cristãos perseguidos 


Como uma forma de pressão, cristãos são privados de remédios, acesso a água e Bíblias. Com uma
doação, você atende as necessidades mais urgentes dos irmãos na fé e mostra que eles não estão sozinhos. 


Pedidos de oração
 

  • Peça ao Senhor que intervenha na situação do país, que traga paz e acalme a ira nos corações. 
  • Ore pelos militares que governam em Mianmar, para que Deus transforme o coração deles e para que deixem de tomar decisões que prejudicam o povo. 
  • Interceda pela igreja em Mianmar, para que esteja fortalecida no Senhor, confie nos planos dele e tenha suas necessidades supridas. 

 


Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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