Portas Abertas • 22 dez 2023
O governo obriga parte da população a trabalhar no campo de estômago vazio
Estamos nos aproximando do Natal. Um período de fartura, receitas saborosas, cheirosas e repletas de memórias felizes com a família. No entanto, para nossos irmãos na fé na Coreia do Norte, o cenário é muito diferente.
Em 1990, milhares de norte-coreanos morreram por causa de uma crise intensa de fome. Mais de 20 anos se passaram, e ainda hoje a população padece pela falta de alimentos na Coreia do Norte. Diante do cenário de escassez de recursos, as autoridades exigiram que mais pessoas trabalhassem nas plantações.
O trabalho na agricultura costuma ser muito difícil, com jornadas longas de trabalho duro e, com frequência, de estômago vazio. Os agricultores enfrentam a falta de pessoas para trabalhar no campo, ainda mais sem a garantia do alimento durante o trabalho. Os cristãos são particularmente vulneráveis à desnutrição, pois a Coreia do Norte permanece o local mais hostil para os cristãos viverem.
Vistos como inimigos do Estado, se descobertos pelas autoridades, cristãos são enviados para campos de trabalho forçado como prisioneiros políticos, onde as condições são cruéis. Eles podem até mesmo ser mortos apenas por seguirem a Jesus.
Mas, mesmo em meio à escassez, a generosidade e a esperança brilham. “Há testemunhos de cristãos norte-coreanos que compartilham alimentos, remédios e outros itens de necessidade básica, mesmo que a comida não seja suficiente para eles próprios”, diz Simon (pseudônimo), parceiro da Portas Abertas.
Muitos cristãos secretos norte-coreanos precisam ir para a China em busca de alimentos e recursos para família. Nossos parceiros locais atuam distribuindo alimentos para refugiados na China que entregam para outros cristãos norte-coreanos quando regressam à Coreia do Norte. Dessa forma, nossos irmãos na fé poderão ter no Natal, e depois dele, o alimento de que tanto carecem.
Você pode matar a fome de cristãos norte-coreanos. Ao receberem alimentos de nossos parceiros em terras chinesas, eles voltam para a Coreia do Norte para alimentar suas famílias e vizinhos. Neste Natal, doe esperança!
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