Portas Abertas • 19 mar 2016
Relatórios da Portas Abertas indicam que os cristãos iraquianos estão sendo perseguidos pelo Estado Islâmico (EI) e agora também por outros grupos radicais, como os sunitas terroristas e milícias xiitas. Essas milícias são apoiadas pelo Irã, que endossa a violência dos agressores, estimulando a destruição de igrejas, casas de cristãos, empresas e até locais de interesse cultural.
De acordo com um líder cristão, eles acreditam que as propriedades dos seguidores do cristianismo pertencem a eles e que podem ser tomadas sem maiores consequências. ""Desde que o Iraque vem sendo governado por uma maioria xiita, a influência do Irã aumentou consideravelmente e com a chegada do EI, esse país está cada vez mais presente aqui no Iraque, através de seus militares, que cometem crimes contra a humanidade, atacando em especial os sunitas e a minoria cristã"", comenta um dos analistas de perseguição.
O analista disse que os grupos sunitas estão desaparecendo do país. ""O papel da comunidade internacional, de reconhecer que o Estado Islâmico está cometendo genocídio no Iraque e na Síria, tem sido algo positivo para combatê-los, pelo menos de alguma forma. Como está não pode continuar"", diz o analista. A igreja no
Iraque, que é o segundo país na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, vem sendo atacada da forma mais violenta e os conflitos na região Iraque-Síria estão sendo discutidos no mundo todo. O Iraque chama a atenção dos cristãos livres para que orem e contribuam com as pessoas que, apesar da perseguição e do risco de morte, preferem ficar em seus países e servir a Jesus em todo o tempo.
Já em seu segundo ano, e com o agravamento da perseguição também na Síria, a campanha?
Mantenha a Igreja Viva no Iraque e Síria torna-se permanente, dando ao cristão brasileiro a oportunidade de ajudar a Igreja Perseguida do Oriente Médio. Os projetos de ajuda socioeconômica na região cresceram em média 53% e cerca de 200 mil refugiados foram beneficiados com a distribuição de alimentos, roupas, aquecedores e medicamentos. ""Jesus continua presente mesmo através dos poucos cristãos que restam no Iraque. Nós não temos medo. Muitos morreram ou fugiram, as igrejas foram bombardeadas, mas continuamos a pregar entre os escombros"", disse um líder cristão, que não pode ser identificado por motivos de segurança.Iraque e Síria precisam muito das nossas orações?
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