Portas Abertas • 1 out 2021
O mês que antecede e a comemoração são preocupantes para os cristãos na China
Hoje, a China celebra o Dia Nacional. Há 72 anos, Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Nessa data começaram as principais transformações consequentes da implantação do comunismo no território. Um dos resultados foi a perseguição a crenças que pudessem contradizer as ordens dadas pelo Estado.
Mas, ao longo dos anos, o mês que antecede a data é um momento difícil para os cristãos. Este ano é ainda mais difícil, porque o Partido Comunista da China comemorou o 100º aniversário em julho. O governo chinês é decidido a garantir a estabilidade na celebração do Dia Nacional todos os anos. Assim, as medidas de monitoramento sobre a sociedade são aplicadas.
Nos últimos anos, as restrições religiosas têm sido reforçadas. Os cristãos que frequentam igrejas domésticas são ameaçados pelas autoridades do país. A partir de julho deste ano, mais pastores foram avisados para “se comportar” e “ficarem quietos”. As autoridades têm feito chamadas mais frequentes aos pastores para reiterar o limite de suas ações. Pastores “suspeitos” de realizar atividades na igreja são forçados a ter “reuniões” com funcionários do governo e autoridades.
A situação é mais difícil na região politicamente sensível no Noroeste da China, onde os cristãos estão sendo monitorados desde julho. Muitos foram interrogados e alguns foram detidos pelas autoridades por alguns dias. Funcionários do governo os advertiram a informar caso saibam ou se encontrem com cristãos vindos de outros lugares. Assim, muitos cristãos suspenderam as reuniões secretas.
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