Portas Abertas • 27 mai 2019
Igreja no Sudão busca mudança inclusiva na política do país
O Sudão atravessa um momento de instabilidade que impacta toda a sua população. Mais de um mês após a destituição do então presidente Omar al-Bashir, o país tem enfrentado divergências sobre a nova presidência e a composição do Conselho Soberano que deverá garantir a transição política. Nesse contexto, diversos ataques e mortes de civis e militares têm sido registrados pela imprensa internacional.
Apesar do cenário, os colaboradores da Portas Abertas no país informaram que nas atuais circunstâncias a igreja sudanesa está bem. “Até agora, durante a revolução e tumultos, não houve ataques direcionados contra os irmãos. No entanto, a atmosfera continua tensa, complicando as viagens e dificultando o trabalho da igreja”, destacaram os colaboradores.
Mas por que a igreja no Sudão corre risco? Porque há líderes muçulmanos que querem, juntamente com a mudança de governo, implementar a sharia (lei islâmica) como lei oficial no país. Embora a maioria dos muçulmanos sudaneses esteja, aparentemente, mais interessada na plena implementação da democracia do que na oficialização da sharia, há uma pressão crescente sobre os negociadores para incorporar a sharia nessa transição, e isso é preocupante para a igreja.
Dessa forma, líderes e membros cristãos estão comprometidos em continuar engajados no processo político. Pastores e o Conselho de Igrejas do Sudão foram abordados pelo órgão de transição para dar sua contribuição às emendas constitucionais. Além das exigências do público comum, a igreja solicitou:
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