Jovem africana transformada por Jesus

Apesar dos desafios na comunidade e na própria igreja, jovem escolhe seguir a Jesus

Portas Abertas • 14 out 2022


A jovem Munah faz parte da minoria cristã no Quênia

A jovem Munah faz parte da minoria cristã no Quênia

*Conteúdo sensível: Violência sexual 


A jovem cristã Munah nasceu em uma pequena vila muçulmana na África Oriental. Ela tem quatro irmãos e conheceu o evangelho por meio de um trabalho missionário no
Quênia que alcançou sua família. Quando a avó ficou doente e o pai perdeu o emprego, os missionários estiveram presentes, orando por eles e ajudando como podiam. A generosidade impactou a família de Munah e muitos deles decidiram seguir a Jesus.  


“Para mim é simples e claro: Jesus nos salvou!”, disse Munah. Apesar da alegria da salvação em Jesus, a perseguição chegou e cobrou um alto custo porque escolheram ser cristãos. “Muitas pessoas começaram a nos isolar. Eles diziam que não pertencíamos mais
à tribo”, ela continua. 


Solidão
 


Mesmo na igreja Munah se sentia isolada. “A igreja ainda não sabe receber as pessoas que vieram de outras religiões.
Cristãos de origem muçulmana observam muitas diferenças entre as celebrações nas mesquitas e na igreja cristã, mas não são discipulados e acolhidos. As pessoas acham que automaticamente eles saberão as doutrinas e entenderão as diferenças, mas não é assim. Isso torna a igreja um ambiente desafiador para ex-muçulmanos recém convertidos”. 


Munah viveu uma crise profunda: “Comecei a me perguntar: onde me encaixo? Onde serei tratada como igual, não como inferior?”. O sentimento de solidão e discriminação pesava no coração da jovem cristã. Em certo momento, a discriminação da tribo onde morava se tornou tão grande que a vida da família estava em risco. Por isso eles se mudaram para outra vila. 
 


Fuga e abuso sexual
 


“Assim que saímos de casa, os vizinhos soltaram os animais nas nossas plantações, rasgaram as roupas e derrubaram as árvores”, relembra a jovem. Toda história da família naquela vila tinha terminado. Certo dia, enquanto os pais estavam no culto, um tio de Munah entrou na nova casa e
abusou sexualmente da jovem indefesa. “Minhas irmãs estavam em casa e gritaram. Um vizinho nos socorreu, chamou meus pais e me levou para o hospital, onde fiquei internada durante um mês”, contou Munah. 


O tio dela foi preso e morreu depois de dois anos na cadeia. Mesmo depois de tanto tempo, Munah ainda enfrenta as dores da violência vivida e encontrou nos parceiros da Portas Abertas apoio para si e para a família com os seminários de cuidados pós-trauma. “Aprendi no treinamento que apesar da dor eu não estou sozinha. O Senhor está comigo, sente minhas dores e me encoraja a seguir adiante. A dor foi tanta que não conseguia ir à escola nem conviver com pessoas da minha idade. Sem contar as dores de cabeça e marcas que ficaram no meu corpo. Mas depois do treinamento, sinto o Senhor me ajudando a cicatrizar as feridas pouco a pouco”, finaliza.
 


Fortaleça jovens cristãos africanos 


Diversos jovens como Munah precisam conhecer a graça transformadora de Jesus. Eles são os principais alvos de grupos extremistas para enfraquecer a igreja. Ajude
com uma doação a enviar Bíblias para que esses jovens estejam firmes e fortalecidos no evangelho. 




Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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