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Apesar de o Quênia ser 85% cristão, a perseguição continua significativa, como refletido na pontuação geral do país, que aumentou em um ponto. Esse aumento é principalmente atribuído ao aumento da violência. Enquanto a pressão média sobre os cristãos permaneceu estável, a esfera da igreja experimentou maior pressão, particularmente nas regiões nordeste e costeira. Os cristãos no Quênia também enfrentam desafios significativos na vida privada e comunitária. Esses fatores destacam os crescentes perigos e hostilidades enfrentados pelos cristãos, especialmente nas regiões afetadas pelas atividades de grupos extremistas, como o Al-Shabaab.
Munah, cristã perseguida no Quênia
Ao longo da última década, o Quênia tem enfrentado um aumento de ataques do Al-Shabaab, um dos grupos jihadistas mais letais da África. Essa violência crescente colocou os cristãos, especialmente os de origem muçulmana nas regiões nordeste e costeira, sob grave ameaça. Eles enfrentam perigo não apenas dos militantes, mas também de suas próprias famílias.
As operações do Al-Shabaab cresceram significativamente, com incidentes ligados ao grupo dobrando, apenas em junho de 2023. A recente reabertura dos pontos de fronteira entre o Quênia e a Somália, juntamente com a retirada da Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS, na sigla em inglês), aumentou ainda mais os temores de violência crescente.
A situação é agravada pelo aumento do crime organizado e pela corrupção arraigada, que criou um ambiente onde a perseguição baseada na fé muitas vezes fica impune. As comunidades cristãs têm sido traumatizadas, levando a um êxodo em massa de prestadores de serviços essenciais das regiões nordeste, tornando essas áreas cada vez mais perigosas para aqueles que permanecem.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Quênia são: opressão islâmica, opressão do clã, corrupção e crime organizado.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Quênia são: grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas, parentes, líderes religiosos não cristãos, líderes de grupos étnicos, oficiais do governo e redes criminosas.
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