Portas Abertas • 27 mai 2025
Após quatro meses, Aida ainda não sabe por que está presa (foto representativa)
Aida Najafloo, uma cristã de origem muçulmana, está há quatro meses na prisão de Evin, no Irã, sem nenhuma acusação formal. Ela é mãe de dois filhos, e embora seus interrogatórios já tenham sido concluídos, continua detida sem uma explicação clara por parte das autoridades do motivo da prisão.
Aida foi presa em fevereiro de 2025, em Teerã, capital do Irã, por agentes do Ministério da Inteligência do país. Inicialmente, foi levada para uma ala de segurança dentro da prisão de Evin, onde foi interrogada várias vezes. Em abril, foi transferida para a ala feminina geral. Desde então, nenhuma acusação oficial foi anunciada, e ela permanece em uma situação jurídica incerta.
O tribunal iraniano exigiu um valor extremamente alto de fiança, de 11 bilhões de tomans (equivalente a centenas de milhares de dólares americanos), para sua libertação temporária. A família de Aida não tem condições de pagar esse valor, então ela não teve outra escolha senão permanecer na prisão.
Sua situação é especialmente dolorosa porque um de seus filhos tem um problema de saúde e precisa de cuidados especiais. Na ausência de Aida, a família está lutando para lidar com a vida diária e cuidar adequadamente da criança. Além disso, Aida enfrenta sérios problemas de saúde. Antes de sua prisão, ela passou por uma cirurgia na coluna e ainda precisa de acompanhamento médico regular. No entanto, na prisão, ela não tem recebido os cuidados necessários, o que agravou sua dor.
O caso de Aida destaca as dificuldades enfrentadas por cristãos de origem muçulmana no Irã, 9º país da Lista Mundial da Perseguição 2025. Na nação, deixar o islamismo não é reconhecido legalmente e muitas vezes é punido com prisão e pressões.
Com frequência, cristãos são condenados a sentenças arbitrárias como aconteceu com Aida. Apoie nossos irmãos na fé para lutar na justiça por sua liberdade religiosa e direitos básicos, como alimentação e medicação na prisão. Doe e mostre que eles não estão sozinhos.
Pedidos de oração