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Nova onda de protestos atinge o Irã

Após um ano da morte de Mahsa Amini, iranianos continuam clamando por justiça
Portas Abertas • 26 set 2023
Há um ano, jovem foi presa e morreu por não usar o véu corretamente no Irã

Há aproximadamente duas semanas, a morte da jovem Mahsa Amini, que despertou inúmeros protestos em 2022, completou um ano. A jovem foi presa por usar o hijab (véu islâmico) de maneira “inapropriada” e morreu enquanto estava presa.

A morte de Mahsa foi o estopim para protestos contra o autoritarismo e as injustiças do governo radical islâmico que controla o país. O período despertou novas manifestações este ano no Irã, o que resultou em diversas prisões por todo o país, que foram noticiadas pela agência de mídia estatal.

A Inteligência Iraniana e as agências de segurança decretaram a prisão de inúmeras pessoas sob a acusação de “perturbação do sossego” e “atividades subversivas”. Entre os presos, há estudantes, ativistas civis e ativistas dos direitos das mulheres.

Há relatos não oficiais de confronto entre manifestantes e as forças de segurança em cidades curdas. Não houve tiroteios, mas, ainda assim, muitas pessoas ficaram feridas nos embates e as incertezas e a angústia afligem a nação.

Shanin, uma cristã iraniana, compartilhou um pedido de oração que se tornou ainda mais difícil nesse contexto. Ela e o marido estão tentando adotar uma criança, mas a lei não permite que não muçulmanos adotem. “Eu não vou mentir, direi que sou cristã, mas preciso da ajuda de Deus para vencer essa causa e assim minha família seja abençoada com um novo membro.”

Por favor, ore pelo povo iraniano que enfrenta a pressão crescente e a instabilidade nesse momento e pelo pedido de Shanin.

Pedidos de oração

  • Clame a Deus para que haja paz no Irã.
  • Ore por segurança e proteção dos cristãos que vivem em áreas atingidas pelos protestos e confrontos no país.
  • Rogue ao Senhor pela libertação dos manifestantes pacíficos presos injustamente.
  • Interceda pela família das vítimas feridas e mortas nos confrontos com as autoridades, especialmente pela família de Mahsa.