Portas Abertas • 31 mai 2024
Eleições que começaram em 19 abril devem terminar neste fim de semana
A maior eleição do mundo atual entra na reta final neste fim de semana. Na Índia, o processo de escolha de parlamentares começou em 19 de abril e, devido ao tamanho do país e da população, foi divido em sete etapas com término previsto para amanhã (1). O resultado dos votos deve ser anunciado em 4 de junho.
Durante o processo, muitos casos de discriminação e perseguição a cristãos foram registrados, especialmente em Manipur, que há mais de um ano é palco de um conflito violento relacionado ao nacionalismo religioso. Na Índia, a identidade nacional está muito associada ao hinduísmo, por isso, aqueles que não seguem a religião majoritária são vistos como traidores do país.
Isso ficou ainda mais evidente durante as eleições com movimentos de partidos e liderança com discursos radicais de intolerância e ataques às minorias religiosas. Um dos grupos radicais, Arambai Tenggol, foi responsável por ataques a seções eleitorais, tiroteios e vandalismo de urnas eletrônicas nas últimas semanas em Manipur.
Os atentados fizeram com que as votações na região fossem adiadas e os votos anteriores fossem anulados. Outra informação relevante sobre o conflito em Manipur revelada durante o período de eleições foi o envolvimento da polícia no ataque que deixou duas mulheres cristãs nuas. Ao invés de proteger as vítimas, foi descoberto que as autoridades as levaram para a multidão enfurecida que as assediou.
Além disso, foi relatado por contatos locais que 152 cristãos foram obrigados a voltar ao hinduísmo na fronteira entre três estados no Norte da Índia. E um cristão, Jairo (pseudônimo), foi assassinado por membros da família no estado de Chhattisgarh, também nesse período.
Esses foram alguns exemplos de muitos outros casos de ataque que os seguidores de Jesus têm enfrentado na Índia, especialmente durante as eleições. Contamos com suas orações por paz no fim do processo e para que as novas autoridades contribuam para o fim da intolerância religiosa no país, que é o 11º da Lista Mundial da Perseguição 2024.
Pedidos de oração
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