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Índia

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Índia
  • Tipo de Perseguição: Nacionalismo religioso, paranoia ditatorial, opressão do clã, hostilidade etno-religiosa
  • Capital: Nova Deli
  • Região: Sul da Ásia
  • Líder: Narendra Modi
  • Governo: República parlamentarista
  • Religião: Hinduísmo, islamismo, cristianismo e religiões étnicas
  • Idioma: Hindi, inglês e mais de 20 outras línguas oficiais
  • Pontuação: 82


POPULAÇÃO
1,4 BILHÃO


POPULAÇÃO CRISTÃ
69,5 MILHÕES

DOAR AGORA

R$

Como é a perseguição aos cristãos na Índia? 

A perseguição aos cristãos na Índia se intensifica, visto que extremistas hindus visam limpar o país da presença e influência deles. A força motora por trás disso é a hindutva, uma ideologia que não considera os cristãos indianos e outras religiões minoritárias como verdadeiros indianos. Como os cristãos geralmente têm alianças fora da Índia, a hindutva alega que o país deve ser purificado da presença deles. 

Isso tem levado cristãos e outras minorias religiosas a serem alvo sistêmico, muitas vezes de forma violenta e cuidadosamente orquestrada, incluindo o uso de mídias sociais para disseminar notícias falsas e espalhar ódio. 

Como é a perseguição aos cristãos na Índia? 

A Índia é um país diverso e democrático com igualdade religiosa prevista na lei – mas em 2023, em alguns estados, ainda é um lugar assustador para ser cristão. 

Nos últimos anos, houve um grande aumento na Hindutva, uma ideologia que acredita que apenas hindus são verdadeiros indianos, e que cristãos, muçulmanos e outras minorias religiosas têm raízes estrangeiras e devem ser expulsas. Extremistas hindus parecem capazes de atacar outros com impunidade, até mesmo usando violência extrema em algumas partes do país. 

Cada vez mais estados estão implementando leis anti-conversão, supostamente para impedir hindus de serem convertidos a força para outras religiões. Porém, na realidade, elas são muitas vezes usadas como uma desculpa para assediar e intimidar cristãos que estão apenas fazendo coisas como distribuindo ajuda ou realizando um culto privado. 

Cristãos cada vez mais experimentam exclusão social em suas comunidades, discriminação no local de trabalho, e têm acusações falsas e rumores espalhados sobre eles. 

Os cristãos que mais estão em risco são os de origem hindu. Em algumas partes da Índia, muitos enfrentam pressão constante para voltar ao hinduísmo, além de exclusão social, discriminação no trabalho, agressões físicas e, às vezes, são até mesmo morte. Líderes de igrejas também são vulneráveis; ser pastor é uma das vocações mais arriscadas no país atualmente. Extremistas hindus visam pastores, suas esposas e filhos com ataques violentos para semear medo na comunidade cristã. 

“Deus enviou vocês como ajudantes divinos. Quando tudo parecia escuro, suas orações me levantaram.” 

Mehr (pseudônimo), cristã perseguida na Índia que quase foi morta e teve o tratamento médico negado por ser cristã 

O que mudou este ano? 

A situação para os cristãos na Índia não melhorou no último ano. A violência e a pressão em todas as esferas da vida permanecem em um nível extremo. Desde que o atual governo do primeiro-ministro Narendra Modi chegou ao poder em maio de 2014 (e foi reeleito com um mandato ainda maior em maio de 2019), a pressão aos cristãos na Índia aumentou dramaticamente. Radicais hindus podem continuar seus ataques sem pausa, e o nível de impunidade é muito alto. 

Quem persegue os cristãos na Índia?  

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na Índia são: nacionalismo religioso, paranoia ditatorial, opressão do clã e hostilidade etno-religiosa. 

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na Índia são: líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, partidos políticos, oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, cidadãos e quadrilhas, parentes.  

Quem é mais vulnerável à perseguição na Índia? 

Cristãos convertidos do hinduísmo, pastores de igrejas e suas famílias são os mais vulneráveis a perseguição. 

Como as mulheres são perseguidas na Índia? 

No geral, a cultura tradicional indiana dá às mulheres menos direitos do que aos homens, e muitas mulheres cristãs também são de castas mais baixas, tornando-as muito vulneráveis a abusos. Ataques sexuais a mulheres são usados para levar vergonha e desgraça para uma família cristã inteira. Ataques físicos a mulheres cristãs incluem ataques com ácido, agressões violentas e mortes. 

Em algumas partes da Índia, mulheres que se convertem de contexto hindu são vulneráveis a violência doméstica, a ficarem trancadas em casa ou a serem forçadas a casar com um homem hindu, supostamente para ‘proteger a honra’ da família. Mulheres casadas podem ser divorciadas ou abandonadas, e até mesmo expulsas da vila. Mulheres cristãs enfrentam exclusão social e podem não ter permissão para beber da água potável gratuita em alguns lugares. 

Como os homens são perseguidos na Índia? 

Apesar da proteção legal, em algumas partes da Índia, meninos ou homens cristãos que são descobertos falando sobre o cristianismo ou que aderiram à fé cristã provavelmente serão sujeitos a violência de muitas formas, incluindo agressões físicas, mortes e ‘tortura emocional’, como ser forçado a ver membros da família serem atacados. 

Meninos e homens cristãos podem ser isolados socialmente pela comunidade e família, excluídos de participar dos conselhos ou ter acesso aos benefícios e programas do governo. Depois de descoberta a fé, é muito provável que um homem cristão perca o emprego ou seja transferido para um lugar distante, e seja obrigado a participar de um workshop de práticas hindus. Outros podem enfrentar desafios para conseguir permissão de montar um novo negócio, ou são detidos ou multados pelas autoridades. 

Acusações falsas são muitas vezes realizadas contra homens cristãos, principalmente pastores, que podem enfrentar acusações de blasfêmia ou de tentativa de converter hindus. 

O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos na Índia? 

Parceiros da Portas Abertas trabalham para fortalecer a igreja na Índia provendo Bíblias, ajuda emergencial, treinamento de preparação para a perseguição, de subsistência e projetos de desenvolvimento comunitário.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos na Índia? 

Além de orar por eles, você pode ajudar de maneira prática, doando para projetos que apoiam cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a perseguição é extrema e a necessidade é mais urgente. 

QUERO AJUDAR

Pedidos de oração da Índia 

  • Interceda por uma mudança de narrativa quanto à identidade indiana, para que aceitem a fé das minorias.
  • Clame por proteção sobre a líderes da igreja e suas famílias.
  • Ore para que a fé genuína dos convertidos tenha um efeito poderoso em sua família e vizinhos. 


Um clamor pela Índia
 

Senhor Jesus, ajude nossos irmãos e irmãs perseguidos na Índia a permaneceram fortes na fé e a mostrar seu amor e caráter para suas comunidades locais. Nós oramos contra a divisão e o ódio dos hindutvas – que a Índia cumpra seu ideal de ser um lugar de liberdade e paz. Guarde os pastores e suas famílias que arriscam a vida para servi-lo, e substitua mentiras e discriminação por verdade e justiça. Amém. 

A civilização hindu, uma das mais antigas do mundo, tem registros de sua presença na Índia desde 2000 a.C. Em 1498, a nação ganhou visibilidade com a viagem de Vasco da Gama, que estabeleceu o domínio europeu com uma rota comercial de especiarias. Em 1858, o império britânico fundou ali uma de suas maiores colônias.  

A partir de 1920, o líder nacionalista Mahatma Gandhi liderou protestos não violentos contra o governo colonial britânico, o que levou a Índia à independência, em 1947. Nessa ocasião, a maioria muçulmana que vivia no Norte do país se separou, fundando o Paquistão como uma nação muçulmana. Em 1971, a guerra contra o Paquistão Oriental originou outro país, Bangladesh. 

Ainda hoje o inglês é a língua franca indiana e o país continua integrado à Commonwealth, a comunidade britânica das nações. 

Desde a década de 1990, a Índia também assumiu um papel muito mais assertivo na política mundial e tentou se tornar uma das novas superpotências. A Índia é membro de um grupo de países em desenvolvimento chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que busca se tornar uma alternativa à política e à economia global dominadas pelo Ocidente. A Índia possui tecnologia nuclear e teve avanços significativos no setor de telecomunicações e em produções culturais, com o avanço da alternativa oriental da Hollywood indiana, a conhecida Bollywood. O país, inclusive, lançou a própria sonda Mars, uma demonstração do desenvolvimento de autonomia indiana no setor científico. 

Intolerância religiosa 

Outra característica que mudou na Índia nas últimas décadas é a notável diminuição no nível de tolerância religiosa. Tradicionalmente, o hinduísmo e o budismo, ambos originários na Índia, costumavam ser considerados pacíficos. Mas, desde a década de 1990, o hinduísmo assumiu um caráter muito mais violento. Diminuiu a tolerância para a dissidência e as minorias e o respeito pela diversidade religiosa e cultural. Uma parte substancial da população simpatiza com a liderança autoritária. Essa liderança não hesita em impor sua vontade aos opositores por meios violentos. 

Desde maio de 2014, a Índia é governada pelo Partido do Povo Indiano (BJP), de linha-dura, sob a liderança do primeiro-ministro Narendra Modi. Modi, aliás, tem má reputação por ter ignorado atrocidades cometidas por extremistas hindus quando era ministro-chefe do estado de Gujarat em 2002, onde centenas, senão milhares, de muçulmanos morreram em um ataque marcado pela violência. Desde maio de 2014, o nível de intolerância na Índia aumentou e centenas de incidentes violentos são registrados a cada ano. 

Nas eleições de maio de 2019, o BJP ganhou de forma ainda mais ampla a maioria no parlamento. Isso significa que o governo de Modi permanece no poder e que incidentes violentos contra cristãos continuam acontecendo.  

A Índia é o sétimo maior país no mundo e o segundo mais populoso. Ela fica no Sudeste Asiático e Nova Deli é a capital da nação. Oficialmente conhecida como República da Índia, é uma entidade política complexa. O país é composto por 28 estados e nove territórios sindicais (áreas administradas pelo governo central a partir de 31 de outubro de 2019). 

A nação também é conhecida pela grande variedade linguística, cultural e de paisagens, com partes da Cordilheira do Himalaia e o Vale do Ganges no Norte. Os países vizinhos são Paquistão, Nepal, China, Butão, Mianmar, Bangladesh e a poucos quilômetros separados pela água, o Sri Lanka também é uma nação vizinha. 

A atmosfera política da Índia é multifacetada, bem como sua atmosfera religiosa. O quadro político da Índia tem muitas cadeiras, em que políticos comunistas, socialistas, hindus nacionalistas e seculares se sentam juntos. Em várias ocasiões, diversos adversários políticos se uniram para formar uma coalizão de governo a nível central ou estatal. Atualmente, os nacionalistas hindus são muito poderosos. 

A Constituição garante liberdade de consciência e o direito de todos os indivíduos professarem, praticarem e propagarem religião livremente; determina um Estado secular; exige que o Estado trate todas as religiões imparcialmente; e proíbe discriminação baseada em religião. Ela também declara que cidadãos devem praticar a fé de uma forma que não afete negativamente a ordem pública, a moralidade ou a saúde. 

A Constituição da Índia declara que o país é um Estado secular. Os radicais hindus se mobilizam com muita força para mudar isso, declarando o hinduísmo como a religião nacional. Eles também querem impor uma legislação anticonversão a nível nacional, mas para isso é necessário uma maioria de dois terços no parlamento. 

Apesar de ser a 7ª maior economia do mundo, a nova riqueza não é distribuída igualmente na Índia e a distância entre os muito ricos e os muito pobres aumenta rapidamente. Apesar do crescimento econômico, a pobreza ainda é muito alta. A economia se baseia em quatro pilares: agricultura; setor informal; setor formal; e micro, pequenas e médias empresas. Juntos, os quatro setores contribuem com mais de 90% do PIB da Índia. 

O hinduísmo domina a Índia há séculos (começou a se desenvolver entre 500 e 300 a.C.). A segunda maior religião na Índia é o islamismo, com 14,6% da população. Isso pode parecer uma minoria sem importância até se perceber que a Índia é o país com a terceira maior população muçulmana na Terra — apenas a Indonésia e o Paquistão têm mais cidadãos muçulmanos. 

Radicais hindus consideram tanto o islamismo quanto o cristianismo religiões estrangeiras que devem ser removidas do país. Portanto, muçulmanos e cristãos experimentam um tratamento parecido nas mãos dos militantes hindus. Budistas e siques são muito mais aceitos pelos radicais hindus, pois essas religiões se originaram em território indiano. 

A burocracia e a corrupção são fatores bastante conhecidos em toda a Índia. Por um lado, se os cristãos tentam construir uma nova igreja, ou renovar uma existente, encontrarão muita burocracia e oposição. A única maneira de ignorar o obstáculo da burocracia é o pagamento de subornos. Muitos dos funcionários de baixos níveis da administração pública, cuja renda é baixa, alegam precisar desse dinheiro extra da corrupção para sobreviver. Os cristãos na Índia constantemente enfrentam esses obstáculos, em quase todos os aspectos da vida. 

A comunidade cristã na Índia é a segunda mais alfabetizada, mas, ao mesmo tempo, é o maior grupo de desempregados entre todas as minorias no país. Os cristãos enfrentam os desafios diários de discriminação, pobreza, analfabetismo, cuidados inadequados de saúde pública e desnutrição. Muitas igrejas não têm recursos financeiros para fazer algo sobre isso. Elas precisam de assistência do exterior para realizar projetos sociais, mas as restrições governamentais tornam isso praticamente impossível. O trabalho das ONGs cristãs sofreu com isso. 

Sistema de castas e violência física 

A característica social mais destacada no país é o sistema de castas — uma estratificação hierárquica da sociedade indiana que remonta a muitos séculos. De acordo com a tradição chamada Varna, existem quatro castas (brahmins, kshatriyas, vaishyas e shudras), além de uma lista de grupos, conhecidos como dalits, que foram historicamente excluídos do sistema Varna e ainda são condenados ao ostracismo como “intocáveis”. O sistema de castas é onipresente na Índia, com castas superiores governando o país. 

Pode ser surpreendente que o sistema de castas também permeie a igreja na Índia. A maioria dos cristãos vem das castas inferiores ou mesmo dos dalits. Eles se convertem do hinduísmo querendo escapar da situação de “intocáveis”, mas descobrem que existem as mesmas barreiras dentro da igreja. Muitos ficam desapontados, o que faz parte da explicação de por que a campanha Ghar Wapsi dos radicais hindus foi efetiva (Ghar Wapsi — “volta para casa”, em tradução livre, um termo que descreve o esforço de reconverter aqueles que abandonaram o hinduísmo). A abolição do sistema de castas dentro da igreja é um grande desafio que terá de ser tratado no futuro. 

Outra grande questão social na Índia é o enorme nível de violência física e a falta de respeito pela vida humana. Homicídios de honra, ataques com ácido, linchamentos por multidões, execuções e muitas outras atrocidades acontecem todos os dias e em todo o país. Os cristãos são muitas vezes vítimas dessas práticas, o que as longas listas de incidentes violentos publicadas anualmente testificam. 

Mulheres e meninas na Índia ainda são negligenciadas e percebidas como inferiores. Elas têm taxas mais baixas de alfabetização e educação. A preferência da sociedade por meninos leva ao aborto seletivo de meninas e ao infanticídio feminino. A mídia na Índia traz relatos de estupros de mulheres todos os dias. As forças policiais muitas vezes não mostram interesse real em ajudar as vítimas ou fazer justiça sobre os criminosos.  

De acordo com a tradição mais antiga, o apóstolo Tomé foi à Índia no século 1 e estabeleceu as primeiras igrejas na região — principalmente em Kerala. Assume-se que os primeiros convertidos eram em grande parte prosélitos judeus de Cochin — acredita-se que chegaram à Índia em torno de 562 a.C., após a destruição do Primeiro Templo em Jerusalém. Outra tradição menciona que Bartolomeu visitou a Índia no século 2. 

No século 4, vários cristãos do Oriente Médio foram para a Índia a fim de evangelizar. A colônia dos cristãos sírios estabelecidos em Kodungallur pode ser a primeira comunidade cristã no Sul da Índia sobre a qual há um registro escrito contínuo. O líder mais importante desses cristãos era Tomás de Cana. 

O missionário dominicano Jordanus Catalani foi o primeiro europeu católico a chegar na Índia, em 1320, e iniciou um trabalho missionário na cidade de Surat. O século 15 viu o surgimento do colonialismo. Para a Índia, isso significou a chegada dos portugueses em Goa e outras cidades, e com eles missionários das diferentes ordens (franciscanos, dominicanos, jesuítas, agostinianos etc.) que começaram imediatamente a construir igrejas ao longo dos distritos costeiros, onde o poder português se estabeleceu. 

Missões protestantes 

Os primeiros missionários protestantes a pisar na Índia foram dois luteranos da Alemanha, Bartholomäus Ziegenbalg e Heinrich Plütschau, que começaram a trabalhar em 1705 no assentamento dinamarquês de Tranquebar (agora conhecido como Tharangambadi em Tâmil Nadu). Em 1793, William Carey, um ministro batista inglês foi para a Índia como missionário. Ele trabalhou em Serampore, Calcutá e outros lugares. Ele traduziu a Bíblia para bengali, sânscrito e inúmeras outras línguas e dialetos. Carey trabalhou na Índia até sua morte, em 1834. 

Durante o século 19, vários missionários batistas norte-americanos evangelizaram no Nordeste da Índia. Ainda hoje, as maiores concentrações de cristãos na Índia continuam sendo no Nordeste, entre os grupos de nagas, khasis, kukis e mizos. 

O cristianismo é a terceira maior religião na Índia. O grupo cristão que mais cresce na Índia é o de comunidades cristãs não tradicionais, o que inclui convertidos de outras religiões ao cristianismo, ou seja, que não são descendentes de cristãos.  

Os direitos de todas as categorias de comunidades cristãs são violados na Índia já que radicais hindus os veem como alienados à nação. Converter-se ao cristianismo — quando se vem de uma família hinduísta — é suportar o peso da perseguição na Índia e estar constantemente sob pressão para retornar ao hinduísmo. Muitas vezes, eles são agredidos fisicamente e até mortos. 

Cada vez mais, os convertidos tribais estão sendo ameaçados, boicotados socialmente, expulsos, negados a beber água, violentados sexualmente e até assassinados. Em vários casos, as construções de igrejas foram interrompidas à força pelos moradores. A hostilidade etno-religiosa está rapidamente se tornando uma séria ameaça para a igreja na Índia. 

As leis anticonversão também são um dilema para os cristãos indianos hoje. Elas buscam evitar que qualquer um tente ou faça outra pessoa mudar de religião por meio de formas “forçadas” ou “fraudulentas”, ou por “sedução” ou “indução”. No entanto, mesmo nos estados em que a lei não foi implementada, a polícia prendeu cristãos por atividades evangelísticas. 

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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