Portas Abertas • 12 set 2022
Conflito entre os extremistas e o exército egípcio transtorna a vida dos cristãos na Península do Sinai (foto representativa)
No dia 30 de agosto, o cristão Salama Moussa Waheeb e o filho, Hany, foram baleados enquanto trabalhavam no campo em Gelbana, a 20 km do Canal de Suez, segundo o portal de notícias Wataninet. Hany tinha 40 anos, era casado e tinha duas filhas. Os principais suspeitos fazem parte do Estado Islâmico (EI).
O assassinato de Salama e Hany coincide com o aumento da luta entre as forças armadas do Egito e militantes do Estado Islâmico. Duas semanas antes do ataque, cidadãos de Gelbana contaram ao jornal Mada Masr que três pessoas foram mortas por balas perdidas no conflito entre o EI e membros de comunidades tribais. O exército egípcio aconselhou os moradores da região a fugirem para os vilarejos vizinhos por causa da violência.
O Estado Islâmico tem liderado revoltas na Península do Sinai desde 2011. Em maio de 2017, o grupo extremista abriu fogo contra um comboio que levava cristãos, deixando 28 cristãos mortos. Recentemente, por causa da ação de extremistas islâmicos também, mais uma família perdeu dois cristãos.
O Egito ocupa a 20ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022 e vive uma situação preocupante, com ataques violentos recorrentes, sobretudo no Norte do país. Líderes cristãos, mulheres e outros grupos têm sido vítimas de esfaqueamentos e outros tipos de agressão porque seguem a Jesus. A Igreja Perseguida no Egito precisa das orações da igreja global.
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