Portas Abertas • 13 ago 2023
Mesmo após perder o filho de 12 anos, o pastor Kumaran não desistiu de seguir a Jesus no Sri Lanka
Hoje celebramos o Dia dos Pais e a Portas Abertas parabeniza a todos os homens que cuidam e se dedicam em ensinar seus filhos a andar pelos caminhos de Deus. Muitos desses cristãos enfrentam pressão e violência por seguir a Jesus e mesmo assim criam seus descentes para se relacionar e servir ao Senhor. Confira os testemunhos de pais da Igreja Perseguida.
Ser pai na Igreja Perseguida é ter consciência da total dependência de Deus e estar sujeito a perder seus filhos por se manter fiel a Cristo. O pastor Kumaran, do Sri Lanka, vivenciou isso no ataque de Páscoa em 2019. Malkiya, de 12 anos, foi uma das 259 vítmas fatais.
Ele e sua esposa Saratha deixaram o filho na sede da Zion Church e foram participar do culto em uma congregação. Quando retornaram para buscá-lo, o pastor encontrou seu filho morto. Além de chorar a perda do garoto, o líder cristão precisou ter forças para consolar outras famílias que perderam seus entes queridos.
“Sempre nos lembramos de Malkiya, ele está sempre presente em nossos pensamentos. Mas quando estou fazendo algo, dirigindo ou mesmo pregando na igreja, a dor me invade de repente e é avassaladora”, testemunha o pastor Kumaran
Ishaya Shaba tentou lutar na justiça pela filha, mas o juiz queria apenas sua autorização para casá-la com um muçulmano
Ishaya Kpotun Shaba é um cristão perseguido na Nigéria que teve a filha Saratu sequestrada no Chibok em 2001. Na ocasião, ele procurou a polícia, mas foi tratado com descaso. O pai ainda foi intimado pela corte islâmica da região, e o juiz lhe comunicou que sua filha tinha se tornado muçulmana.
A garota de 19 anos foi capturada e forçada a se casar com um muçulmano, porém o juiz queria a autorização paterna para a jovem “abraçar a religião de sua escolha”. Mais tarde, Ishaya soube que a filha casou-se em um escritório do governo, chorou e se recusou a recitar o Alcorão durante a cerimônia.
“Isso demonstra claramente que não só nossa filha foi sequestrada, mantida em reclusão e forçada a se casar com um homem que ela não ama, mas também foi forçada a se unir a um homem que não é de sua religião”, revela o cristão da Nigéria.
O pastor Jaime (pseudônimo) foi expulso da comunidade indígena no México, juntamente com seus filhos
Os filhos do pastor Jaime Canales perderam o direito de ir à escola desde que a família decidiu seguir a Jesus em uma comunidade indígena no México. Além do líder cristão ser preso quatro vezes, ele viu os filhos passarem fome porque ele se recusou a abandonar a fé.
A família do pastor mexicano foi expulsa da comunidade onde vivia apenas com a roupa do corpo. Eles se mudaram para um vilarejo próximo e receberam ajuda da Portas Abertas para abrir um negócio e construir sua casa.
“Os filhos são tirados da escola, as famílias perdem o direito de lavrar a própria terra, os cristãos deixam de ser cidadãos nessas comunidades. Não podemos comprar, nem vender ou plantar”, compartilha o líder cristão.
Thomas experimentou a provisão de Deus enquanto estava deslocado em Erbil e hoje ensina os caminhos do Senhor para a filha Tereze
Após duas semanas do casamento com Nariman, Thomas precisou fugir com a esposa de Karamles para Erbil, no Iraque. O Estado Islâmico invadiu sua terra natal e obrigou o casal a viver em um acampamento de deslocados. Em 2015, ele viu a filha Tereze nascer nesse contexto de incertezas e conflitos.
Thomas não sabia o que seria do futuro dele e de sua família, mas confiou em Deus. Após a expulsão dos extremistas islâmicos, ele, sua esposa e sua filha conseguiram voltar para Karamles. Ele trabalha como agricultor e permanece no país para representar o Reino de Deus na nação.
“Por favor, ore por nós. A situação aqui é instável e tenho medo do futuro dos meus filhos. Estou orando para que eles tenham um futuro melhor que o nosso”, pede Thomas.
Interceda pelo fortalecimento dos pais da Igreja Perseguida, para que sejam testemunhas do amor e da paternidade de Deus para seus filhos.
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